domingo, 25 de julho de 2010

TEATRO EVANGÉLICO:O DIRETOR(PARTE 2)

 O encenador, director teatral ou diretor de teatro é o responsável por supervisionar e dirigir a montagem de uma peça de teatro, trabalhando directamente a representação, decidindo a melhor forma de conjugar os diversos esforços da equipa de trabalho em todos os aspectos da produção. A sua função é assegurar a qualidade e integridade do produto teatral (a peça). Contactando os membros chave da equipa de trabalho, coordena o andamento das pesquisas necessárias, a cenografia, o guarda-roupa, os adereços, desenho de luzes, sonoplastia, etc.


O encenador pode ainda trabalhar com o dramaturgo em obras cuja concepção é paralela à produção (work in progress). No teatro contemporâneo, é costume considerar o encenador como o principal autor da peça enquanto obra teatral (não retirando, a importância do dramaturgo, que é considerado um autor à parte - o texto é uma obra independente).
É o encenador que concebe a obra e toma as decisões necessárias para a sua concretização. Existem encenadores mais ou menos interventivos, democráticos ou autoritários, dependendo da filosofia própria da companhia teatral em questão.
A representação teatral será o resultado do trabalho de muitos profissionais: do dramaturgo, dos atores maiores e menores, do diretor de palco, do pintor do cenário, do maestro da orquestra, e de outros de cujo talento e competência a arte da dramaturgia depende para atingir seu objetivo. E como este é o de levar uma mensagem em um trabalho artístico unificado, para que seja de fato Teatro necessita da presença e do interesse dos espectadores. No grande Teatro, uma performance de sucesso é a que consegue a harmonia perfeita entre todos esses elementos.

Cenário, iluminação e música. Em seu conjunto a construção do cenário, compreendendo tanto os painéis desenhados onde figuram janelas, quadros pendurados na parede, etc., quanto os móveis e outros objetos componentes do ambiente da cena, precisam obedecer normas estéticas que conduzam a uma visão harmoniosa, descansada e ao mesmo tempo crível para o espectador.

A iluminação é um recurso polivalente para o cenógrafo. Pode dar ênfase a certos aspectos do cenário, pode estabelecer relações entre o ator e os objetos, pode enfatizar as expressões do ator, pode limitar a um círculo de luz o espaço da representação, além de muitos outros efeitos sutis.
A música tem função semelhante: enfatiza cenas, empresta-lhes maior ou menor conteúdo dramático, sublinha os sentimentos expressos pelos atores.
Os atores. A representação está, fundamentalmente, na voz e nos gestos dos atores. Cada personagem deve falar com voz distinta e clara, e suas vozes não podem ser confundidas na representação: o espectador deve distinguir inclusive pela voz cada personagem. As mínimas ações e expressões dos atores podem transmitir ao espectador significados muito intensos, desde aqueles que ele perceberá com clareza até outros que se poderá dizer que são subliminares, porque o espectador não poderia dizer ao certo o que está afetando seus sentimentos.





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