quinta-feira, 22 de julho de 2010

IGREJA CATÓLICA:A MERETRIZ DE APOCALIPSE 17

Mulher Escarlate: símbolo da Igreja Católica descrito em Apocalipse 17A Bíblia descreve a Igreja como sendo uma mulher que deve obedecer o seu marido: Cristo. Porém, a Bíblia descreve 2 mulheres: Uma virtuosa descrita em Apocalipse 12 que simboliza a igreja verdadeira ao longo dos séculos e uma mulher meretriz, prostituta que é símbolo da Igreja Católica Romana

A Bíblia afirma que ela abandonou a Cristo e manteve relações sexuais com os reis da Terra [envolvimento
com política). continua.....na proxima postagem.

A Igreja Passará Pela Grande Tribulação?

O embate teórico sobre as teorias pós e pré-tribulacionistas, posições escatológicas que ocupam-se em discutir sobre a relação Grande Tribulação e o Arrebatamento da Igreja, “não descansa em paz”, mas continua vivo, exatamente no estado que deve estar mesmo. Eu não penso que discutir tal temática seja discutir o “sexo dos anjos” porque o Texto Sagrado nos dá pistas claras quanto como será a relação entre os dois eventos já mencionados. O Novo Testamento, a meu ver, é pós-tribulacionsta e essa é a linha teológica que adoto. Eu escrevi dois artigos sobre esse tema, Arrebatamento Pós-Tribulacionista: Uma Exegese de 2 Tessalonicenses 2:1-3 e 2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra no Sapato (?), exatamente com o intuito de expor minhas convicções e de demonstrar, em pequena escala, a debilidade da teoria pré-tribulacionista. Agora, com esse artigo, quero, respeitosamente, dar uma reposta a um irmão e colega de ministério que ao escrever o artigo A Igreja passará pela Grande Tribulação? disse ser essa a [pré-tribulacionista] “escola de interpretação que honra as Escrituras”. Pra ser sincero, foi essa vaidade teológica que me motivou a refutá-lo nesse instante. Buscarei fazer isso demonstrando o quanto é superficial e sofismável a teorização do meu irmão.
No segundo parágrafo de seu texto o autor evoca uma suposta autoridade argumentativa quando “aconselha” os seus leitores a não irem além do que está escrito (1 Co 4:6). É necessário dizer que é exatamente isso o que a escola pré-tribulacionista não faz. Por exemplo, quando os aderentes dessa escola desconsideram ou negligenciam 2 Tessalonicenses 2:1-3 em seu contexto eles vão além do que está escrito em sua teorização e fazem pior, voltam as costas para o princípio da perspicuidade das Escrituras.
A referência de 2 Tessalonicenses 2:1-3 é [um]a chave para a ação hermenêutica do explícito interpretando o implícito. Portanto, não se pode argumentar criteriosa e responsavelmente sobre se o Arrebatamento será pré ou pós-tribulacionista. Tenho notado com frequência como os intérpretes pré-tribulacionistas se esquivam em incluir e articular 2 Tessalonicenses 2:1-3 junto à sua arranjada e impositiva teoria.
No terceiro parágrafo o autor sustenta que “não há dúvidas de que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação”. Para fundamentar essa sua assertiva ele destaca 1 Tessalonicenses 1:10 que diz: “e esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. Essa frase em destaque é a que parece fundamentar um arrebatamento pré-tribulacional. Observe que eu disse parace. Na verdade, só usei tal verbo por causa do que passa na cabeça dos pré-tribulacionistas. A rigor, o texto fala do escape de um tipo de ira sem dizer como será esse escape. Se o próprio texto não diz que ação divina produzirá esse livramento qual posição de autoridade ocupa o autor para afirmar que estamos diante de uma base escriturística que depõe favoravelmente a um arrebatamento pré-tribulacional?
O que precisa ser observado aqui com muita seriedade é o saber sobre qual ira está falando o apóstolo Paulo. É sabido que a Grande Tribulação é chamada de ira em Apocalipse 6:16-17. Mas, nem sempre o uso de tal vocábulo no Novo Testamento está vinculado à Grande Tribulação. É o que ocorre com 1Ts 1:10. No capítulo 5:9 Paulo fala novamente do livramento de uma ira, e, nesse caso, ele deixa claro que sua intenção é contrastar a ira da vida eterna: “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo”. Frequentemente, nos escritos paulinos, a vida eterna é contrastada com a ira(1Ts 2:16; Rm 2:5, 5:9), ou seja, é mais natural e mais saudável, hermenêuticamente falando, compreender que a ira vindoura é a condenação eterna.
Sobre Apocalipse 3:10 e sua expressão “te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” o autor faz um uso da mesma de maneira incorreta e sem aprofundamento, a meu ver.
O contexto histórico fala de uma Igreja que recebe a promessa de um livramento mas que experimenta as raivosas perseguições e agitações sociais do tempo do Império. Ora, como pode ser isso? A promessa de livramento tem que implicar em remoção da situação? Penso que não. Pode-se livrar em meio a. Basta nos lembrarmos das 10 Pragas do Egito e o que não acontecia na terra de Gósen.
Esse texto apocalíptico de maneira alguma decreta um livramento por rapto. Fala de “guardar”, mas isso pode se dar de várias maneiras. Logo, chega a ser perigosa a defesa pré-tribulacionista de um Arrebatamento antes da Grande Tribulação com base em uma promessa objetiva sim, mas nada detalhista quanto à maneira como isso se dará.
No sétimo parágrafo de seu texto o autor diz que os 24 anciãos representam a totalidade da Igreja e que esta, por ser vista no céu antes do primeiro selo ser desatado (Ap 6), não estará na Grande Tribulação. Será?
Primeiramente, precisamos entender quem são esses 24 anciãos. Seriam eles uma representação total dos crentes no céu? Eu tenho dúvidas. Intérpretes como Russel P. Shedd sugerem que tais anciãos podem ser anjos que participam no governo do universo (Sl 89:7,Is 24:23; Ex 24:11). Russel N. Champlin sugere que os mesmos podem ser anjos que representam os 12 patriarcas de Israel e os 12 apóstolos de Cristo. O Comentário Bíblico Vida Nova diz “visto que em 5:8 os anciãos apresentam as orações do povo de Deus e em 4:6-11 são associações aos quatro seres viventes, eles evidentemente devem ser entendidos como seres angelicais exaltados (ênfase minha), adorando e servindo o Criador” (2009, p. 2144). Eu sou simpatizante dessa abordagem que vê os 24 anciãos como anjos e não como vê os pré-tribulacionistas. Vou dar duas razões para isso:
1°) Em 5:11 está escrito: “Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares”.
Observe que os anciãos junto com os demais seres redundam em um número incalculável de entidades. Em Deuteronômio 7:10 temos a mesma indicação de um número formidável de seres celestias que se assemelha a usada por João. Lá diz: “… milhares de milhares o serviam, e miríade de miríades estavam diante dele…” É muito mais provável que os 24 anciãos sejam uma ordem de seres angelicais que se ajunta a outras ordens para dizer “Digno é o Cordeiro…” (Ap 5:12).
2°) No verso 8 desse mesmo capítulo, encontramos os 24 anciãos, juntamente com os 4 seres viventes, segurando taças repletas das orações dos santos. Aqui entramos em um ponto por demais controverso. É inadmissível, pelo menos é assim que pensa a maioria esmagadora dos evangélicos, que seres humanos atuem no céu como mediadores de pessoas daqui da terra. O fato dos 24 anciãosestarem com “taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” aponta para uma mediação em favor desses últimos. Como o pré-tribulacionismo resolve essa questão? Se os 24 anciãos tratam da Igreja no céu, como pode ela ser mediadora em favor dos que estão na terra? Esse é um papel da Igreja arrebatada?
Por outro lado, a pergunta pode ser feita a mim mesmo quanto ser ou não esse um papel angelical visto que sou favorável à compreensão de serem os 24 anciãos uma categoria angelical. Respondo a essa indagação silenciando-me, pois para mim estou diante de um mistério. Hebreus 1:14 e Apocalipse 8:3 poderiam dizer alguma coisa? Não sei.
O fato é que a articulação de textos (Ap 6 – 4 – 5) não prova nada do que pretende o autor do texto que hora contesto. Ele trata como líquida e certa uma questão que quando observada em seu contexto mediato parece dizer exatamente o contrário do que ele diz.
Um outro pecado interpretativo podemos encontrar no oitavo parágrafo.
Nele, o autor faz distinção entre os santos perseguidos na Grande Tribulação e mortos pelo anticristo e a Igreja. Quem são esses santos perseguidos (Ap 13:7, 15)? Em uma conta superficial que fiz cheguei ao número de 50 referências neotestamentárias onde os crentes e a Igreja são denominados de santos. Há muito mais, pois minha contagem não foi exaustiva. Por que razão em Apocalipse pós-capítulo 4 os designados santos não são a Igreja? Só porque até certo ponto no Apocalipse não aparece mais a palavra Igreja? Só porque assim fica mais fácil remover a Igreja da Grande Tribulação? Isso é primar por uma boa hermenêutica? Isso seria honrar as Escrituras?
Uma ponto que parece estar esquecido quando se diz que aqueles mártires santos não são os santos-Igreja é que, historicamente, os santos dos quais fala João eram os santos-Igreja de seu tempo que penaram debaixo da mão de ferro de cruéis imperadores romanos como Trajano. Profeticamente, estamos diante do mesmo “tipo” de santos, pois não há nada que subsidie de maneira irretorquível o contrário. Dizer que esses santos não são a Igreja não Arrebatada não passa de uma imposição acadêmica sobre o Texto.
Tudo o que é dito nos parágrafos 9, 10 e 11 do artigo que hora analiso de alguma maneira já foi rebatido anteriormente.
Mas, chegando no parágrafo seguinte, encontramos referência à 2 epístola aos Tessalonicenses e, mais uma vez, temos um total descaso para com a passagem de 2:1-3 [leia2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra no Sapato (?)]. Ele faz uma citação dos versículos 6-8 e, de maneira subjetiva, afirma, assim como fez com os textos anteriores, que ela é uma atestação de que a Igreja não estará no período da Grande Tribulação. O fato é que, no contexto imediato, 2 Tessalonicenses 2 diz exatamente o oposto.
Sobre “o que o detém [detém o anticristo]” acredito que essa seja uma referência ao Espírito Santo como um restringidor. A maneira como Ele franqueará a passagem para o anticristo não é revelada no texto. Apenas por dedução pode-se dizer que isso se dará pelo Arrebatamento da Igreja com a qual Ele “sairá” da terra. Mas escatologia não pode ser pensada por dedução como faz constantemente os pré-tribulacionistas. Ela já é complexa em muitos pontos e ainda alguns intérpretes se aventuram pelo campo da “advinhação”.
Uma proposta alternativa perfeitamente cabível para se tentar pensar como se dará essa abertura é dizendo que sem “sair” da terra junto com a Igreja o Espírito Santo deixará de ser um restringidor para que o anticristo inicie sua ação contra os santos. Uma porta trancada que impede o ladrão de entrar em uma casa não precisa ser removida das dobradiças para que isso ocorra, basta que o proprietário da casa, caso queira, a destranque.
Concluindo, o que mais encontramos no texto que diz “honrar as Escrituras” são deduções. Elementos estranhos aos Textos são impostos a eles, a meu ver. Uma confusa conexão de textos evidencia-se ao longo do artigo preterido por mim. Pela perspicuidade das Escrituras e pela analogia da fé é muito mais fácil se chegar à solidez da posição pós-tribulacionista do que chegar a insensatez da posição pré-tribulacionista.
Quantos podem glorificar a Deus por isso?continua.....na proxima postagem.

"A VERDADE SOBRE:A GRANDE TRIBULAÇÃO"

Quase todo mundo já passou por tempos turbulentos e traumáticos, durante os quais experimentou muita incerteza ou talvez até grande dor e tristeza. Estes tempos geralmente são períodos de crise individual, familiar ou mesmo nacional, em que todo recurso pessoal, físico e emocional é utilizado para superar os problemas. Angústia, tristeza, perseguição, tragédia, catástrofe, fome, guerra e incertezas são dinâmicas muito reais no dia-a-dia e nas notícias. Mas, segundo a Bíblia, haverá um tempo futuro de angústia ainda maior conhecido como "Tribulação". Essa era virá depois do Arrebatamento da Igreja e será o pior período de sofrimento que o mundo já experimentou. Ela será o maior "choque do futuro".

Os especuladores econômicos de Wall Street geralmente são divididos em otimistas e pessimistas (chamados de "touros" e "ursos"), conforme sua "interpretação" dos indicadores e das tendências econômicas. Da mesma forma, intérpretes da Bíblia podem ler suas passagens proféticas e entender grande parte do plano de Deus para o futuro. A diferença é que, através do estudo da profecia com cuidado e oração, a maior parte da especulação pode ser eliminada. Ao contrário dos mercados futuros, o plano de Deus é claro e certo. Acreditar no Arrebatamento implica que os crentes devem ser pessimistas e apáticos? Evidentemente que não! Devemos ser realistas e vigilantes. Somos realistas com relação ao futuro e esperamos a vinda do Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja. Mas também reconhecemos que depois do Arrebatamento haverá um tempo de intensa Tribulação mundial.
A Bíblia fala mais sobre esses sete anos do que sobre qualquer outro período de tempo profético. Durante esses sete anos, o Anticristo surgirá, haverá perseguição aos novos crentes e ao povo judeu, e a grande batalha de Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo acontecerão.

O Novo Testamento nos ensina que a atual era da Igreja também incluirá provações e tribulações. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33). O apóstolo Paulo advertiu: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3.12). Mas a perseguição do mundo contra a Igreja nesta era não é a ira de Deus. A tribulação futura será um tempo de castigo de Deus sobre o mundo que rejeitou a Cristo – um tempo do qual a Igreja será livrada como o nosso Senhor prometeu (Apocalipse 3.10; 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9).
Os crentes podem viver diariamente com a certeza de que a história humana terminará com Jesus Cristo como o Vencedor. O futuro é certo. Mas Jesus disse aos Seus discípulos que antes da vitória final "haverá Grande Tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24.21). Na sua intensidade e agonia, essa época será infeliz e indesejável. Mas foi previsto que ela vai acontecer e está descrito como ela será. A Bíblia diz que ela será trágica, mas real. [...]
Qual a relação entre "o tempo da ira de Deus" e a Tribulação?

Já que a Bíblia usa muitos termos para descrever uma variedade de atividades associadas ao julgamento de Deus durante a Tribulação, e já que "Tribulação" e "ira de Deus" às vezes são usadas para referir-se ao mesmo período de tempo (i.e., a Tribulação de sete anos), conclui-se que o tempo da ira de Deus acontece durante a Tribulação.
A base bíblica para essa conclusão pode ser oferecida da seguinte maneira: Deuteronômio 4.30 descreve esse período do fim dos tempos como tempo de tribulação. Sofonias 1.15 chama o mesmo dia "de alvoroço e desolação" (i.e., tribulação) e de "dia da ira". Os autores do Novo Testamento tomam esse termo do Antigo Testamento e usam-no como característica geral do que denominamos de período de sete anos da Tribulação, já que é um tempo em que a ira acumulada de Deus é liberada sobre a história humana e traz retribuição a um mundo que rejeitou a Cristo, mundo que será motivado por Satanás a perseguir crentes e judeus (Romanos 2.5; 5.9; Colossenses 3.6; Apocalipse 14.10, 19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).
Por exemplo, Romanos 2.5 diz: "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus".
Portanto, vemos que a Bíblia diz que o que acontece com a humanidade na Tribulação será motivado pela ira de Deus, que está se acumulando durante a atual era da graça. [...]
Qual a relação entre "o tempo de angústia para Jacó" e a Tribulação?

A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela".
Nessa passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de "Jacó". Esse tempo é a Tribulação futura, ou um evento passado? É melhor interpretar esse tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel – um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:
A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).[1]
Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]
Por que a Tribulação é Importante?

A Tribulação é importante para os crentes hoje por várias razões. Em primeiro lugar, o estudo da Palavra de Deus é sempre importante, e deve ser feito com cuidado. Independentemente do tipo de passagens estudadas, sejam sobre aliança ou cronologia, poesia, parábola, ou profecia, todas devem ser estudadas e aplicadas diligentemente. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Timóteo 3.16-17). A Tribulação é importante porque é ensinada na Bíblia.
Em segundo lugar, a Tribulação é importante porque, de certa forma, Satanás é desmascarado e vemos suas verdadeiras intenções e motivações. Essa compreensão do seu plano, se aplicada corretamente, pode ajudar o crente hoje na batalha espiritual.
Por exemplo, vemos que durante a Tribulação, Satanás usa a religião como um caminho falso e enganador. Isso é uma advertência para nós hoje.
Em terceiro lugar, a Tribulação é importante para nós porque grande parte do que vemos hoje e vimos no passado é uma preparação para o que virá. Por exemplo, o impulso atual para a globalização não pode surpreender aqueles que estão cientes do que a Bíblia ensina sobre o futuro. Porque nosso Deus Soberano ordenou anteriormente esses eventos, devemos nos confortar com o fato de que Ele está no controle. Esse tempo futuro de intensa maldade é a manifestação máxima da natureza pecaminosa da humanidade conjugada ao plano rebelde de Satanás. Mas ambos serão levados a julgamento por parte de um Deus justo e onipotente.
Conclusão
A história humana está cheia de tragédias e desespero pessoal, nacional e internacional. Em cada século, em cada império e em cada era houve manifestações do pecado original, da queda e da atividade satânica. As passagens da profecia bíblica (e outras passagens da Bíblia) ensinam claramente que o futuro trará um período específico de trauma e de tragédia extremos, durante o qual o terror e a tribulação serão intensos e internacionais. Essa era durará sete anos e, depois da batalha de Armagedom, culminará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino milenar na terra. Nós acreditamos que essa era de Tribulação, cheia de destruição e perseguição, acontecerá depois do Arrebatamento da Igreja. Isto, porém, não isenta os crentes de hoje das suas responsabilidade diárias, do evangelismo, do discipulado e da vida santificada. A tribulação é certa, mas a vitória também é. Com relação à Tribulação, não devemos nos preocupar em como será a vida naqueles dias, mas sim, em como está a nossa vida hoje em dia. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16). (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Quando vai começar a Grande Tribulação?

O Que a Bíblia Diz?


Quando vai começar a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).

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