Por dentro do Vaticano: riqueza a custa da ruína alheia.
A Igreja Católica é uma Igreja cuja história está fundamentada em mentiras e se cobre com manto de santidade. Ela é culpada por desafiar Deus, o Altíssimo, ensinando doutrinas que nunca saíram de Sua boca. Apesar disso ainda se considera sua representante na Terra – a Santa Igreja-Mãe. Como ela não ensina fielmente as palavras de quem representa, Deus declarou que Jesus virá pessoalmente castigá-la. Seus sacerdotes serão mortos, suas igrejas queimadas e seus seguidores assolados.
Ela não será destruída apenas porque existem padres que molestam crianças. Ou porque Papas humilharam reis na Idade Média. Nem mesmo por causa da Santa Inquisição. Todos estes são erros que poderiam ser perdoados. Bastava expulsar os padres malfeitores de seu meio e se colocar abaixo da lei das nações, coisa que ela nunca teve humildade para fazer. Mas lutou pela fundação de seu ridículo Estado Artificial para poder se colocar em pé de igualdade com os Estados.
Ela não será desdestruída porque atacou o quarto mandamento da lei de Deus, modificando a guarda semanal do sábado para o primeiro dia da semana. Isso também poderia ser perdoado. Bastava alterar sua doutrina e passar a ensinar os povos de maneira correta. Os judeus do mundo inteiro agradeceriam e quem sabe poderiam ver um pouco de seu Deus, na pessoa do Jesus-católico. Ela não será destruída porque fez de Maria uma deusa negra no Brasil, ou uma deusa diferente em cada país deste mundo. Nem mesmo porque foi tão ignorante a ponto de não perceber que era Satanás fazendo aparições ao redor do mundo usando o nome de uma mulher judia que morreu e não ressuscitou dos mortos no terceiro dia.
Ela será destruída porque se perpetuou no erro e se declarou INFALÍVEL. Portanto não poderia voltar atrás nestas questões. O ùnico pecado que DEUS não pode perdoar é aquele que não existe arrependimento [que em síntese é o pecado contra o trabalho do Espírito Santo, que busca nos chamar ao arrependimento]. Quando seus sacerdotes não se arrependem de transgredir o sábado, não pedirão perdão a este respeito. Quando não se arrependem de orar aos ídolos (Santo Expedito, Nossa Senhora, etc) que se tornaram mais numerosos que os deuses do paganismo, jamais pedirão perdão. E assim, jamais serão perdoados. Deus nada mapode fazer senão pedir que seus seguidores saiam dela, para que venha o Juízo:
(Apocalipse 18:4) – E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
(Apocalipse 17:16) – E os dez chifres [NAÇÕES] que viste na besta [SÍMBOLO DO CORPO DO ESTADO] são os que odiarão a prostituta [IGREJA CORRUPTA], e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo
Milhões de adventistas acreditam na profecia da destruição da Igreja Católica. Milhões de protestantes e testemunhas de jeová também o pregam. Mas a mídia a ignora, então fica parecendo que esta crença não existe no ocidente ou mesmo é fraca demdemais.
A destruição da Igreja Romana é um ato necessário para que Deus vindique seu NOME, seus ENSINAMENTOS e faça justiça a todos aqueles que foram assassinados por ela. O que dizer do martírio de Lady Jane Grey, ou da Senhora Prest, de Girolamo Savonarola e de tantos mais que o mundo esqueceu?
Embora o mundo tenha esquecido, Deus não se esqueceu. Quando as nações se virarem contra a Igreja Católica [como diz a profecia] e seus sacerdotes virem a chão, os santos espalhados por todas as nações exultarão em alegria:
(Apocalipse 18:20) – Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas porque já Deus julgou a
vossa causa quanto a ela(Apocalipse 19:1-3) – E, DEPOIS destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus;Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituiçãoe das mãos dela vingou osangue dos seus servos. - E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.
sábado, 24 de julho de 2010
O CRISTIANISMO
O Cristianismo é um princípio de vida de origem divina. Ele é, num sentido geral, a continuação do que conhecemos como Judaísmo, isto é, a síntese dos ensinamentos ministrados aos hebreus, enviados através de patriarcas e profetas. A única diferença é o cerimonial típico de sacrifícios, praticados pelos judeus e que tiveram cumprimento no sacrifício de Jesus, para o qual aqueles sacrifícios apontavam. Vindo o verdadeiro sacrifício do qual aqueles eram sombra, não se faziam mais necessários aqueles ritos simbólicos, como os holocaustos, festas cerimoniais e a circuncisão, dentre outros.
O Cristianismo sintetiza os ensinamentos de Jesus Cristo, de amor a Deus e ao próximo. Pelo Seu sacrifício, a humanidade teria restabelecida novamente a ligação com Deus, rompida pelo pecado, no Éden. Este é o verdadeiro sentido da palavra religião . Ela significa religação . Portanto, a verdadeira religião não é uma instituição ou denominação religiosa, mas uma pessoa: Jesus Cristo. Ele é a verdadeira religião e o único caminho por meio do qual o homem pode ser restabelecido à comunhão e ao favor do Pai.
Este caminho foi claramente definido por Jesus, ao dirigir-se a Natanael, um dos Seus discípulos, no início do Seu trabalho em favor dos homens. Disse Ele, referindo-se a Si próprio: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho de Deus (S. João 1:51). Esta mística ligação com o céu já havia anteriormente sido manifestada através da Palavra de Deus, muitos séculos antes, quando Jacó, fugindo da ira de seu irmão Esaú, teve um sonho da parte de Deus: E sonhou: e eis uma escada era posta na Terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela (Gênesis 28:12).
Jesus é, portanto, a escada ou a ponte para o céu. Ele é, repetimos, a única ligação possível da humanidade, com Deus. Existe na Terra um poder, o qual é o objeto do presente estudo, que se arroga esta condição e procura usurpar a prerrogativa que somente Jesus pode ter. É ele designado como a suprema ponte , ou Sumo Pontífice, título que herdou do antigo paganismo romano.
Portanto, somente através de Jesus o homem novamente pode ter direito à vida eterna, vencido o poder da morte, à qual todo ser humano estava subjugado. O retorno à vida, pela ressurreição, ficou assegurado pelo Criador, com a oferta representada pelo sacrifício da cruz.
O próprio Senhor Jesus afirmou, categoricamente: Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e da sepultura . Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá . E Eu o ressuscitarei no último dia (Apocalipse 1:17- 18; S. João 11:25 e 6:44).
O mesmo Jesus afirma claramente: Quem ouve a Minha Palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida . Ele diz, ainda: os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão . Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação (S. João 5:24-25 e 28-29).
Esta é a essência do Cristianismo. Unicamente pela fé em Jesus Cristo e pela aceitação do Seu sacrifício é que o homem tem o direito à vida eterna. Não existe mais nada, nenhuma coisa, nenhum homem, nenhum outro nome que possa substituir ou contribuir com o que Deus estabeleceu para a nossa salvação. Pedro, falando de Jesus, a pedra que foi posta por cabeça de esquina, como fundamento da Igreja, afirmou: Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos .
E Paulo ensina: Todos estão debaixo do pecado, não há um justo, nem um sequer. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Atos 4:11-12; Romanos 3:9-10, 12 e 23). O mesmo apóstolo, inspirado pelo Espírito de Deus, completa: Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça; pela redenção que há em Cristo Jesus . Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo . Porque o salário (ou conseqüência) do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por (através de) Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 3:24, 5:1 e 6:23).
Esta, repetimos, é a essência do Cristianismo. Todo ensino, filosofia ou doutrina contrária a estes princípios, que visem modificá-los, alterá-los ou mesmo aperfeiçoá-los, tem origem no inimigo de Deus e de Jesus Cristo e podem ser rotulados, sem nenhuma dúvida, de anticristianismo.
A maior prova de que a fé de alguém é genuína é a revolução que acontece em sua vida, ao conhecer a Jesus e aceitar o Seu sacrifício. Quando alguém abraça a Jesus Cristo a verdadeira religião pela fé, é transformado. Um poder superior modifica os seus hábitos, pensamentos e ambições. É este poder santificador a influência do Espírito Santo que modela o caráter à semelhança do caráter do Mestre, a Quem desejará imitar.
Então, o que era impossível, passa a ser uma realidade em sua vida: vencer as tentações, desejar naturalmente fazer o bem até mesmo para quem lhe faz o mal, afastar-se do erro, amar os inimigos, pagar todo mal com o bem e outras coisas que ao homem natural é impossível fazer. Estará vivendo aqui mesmo na Terra, os princípios do reino de Deus, do qual se tornou um cidadão. Estará praticando a lei do amor e da caridade, habilitado para o céu. Por gratidão e amor a Deus praticará a obediência voluntária a todos os Seus princípios e mandamentos. A graça está em seu coração, a salvação o alcançou. Este é o Cristianismo verdadeiro, a religação com Deus.
O Cristianismo sintetiza os ensinamentos de Jesus Cristo, de amor a Deus e ao próximo. Pelo Seu sacrifício, a humanidade teria restabelecida novamente a ligação com Deus, rompida pelo pecado, no Éden. Este é o verdadeiro sentido da palavra religião . Ela significa religação . Portanto, a verdadeira religião não é uma instituição ou denominação religiosa, mas uma pessoa: Jesus Cristo. Ele é a verdadeira religião e o único caminho por meio do qual o homem pode ser restabelecido à comunhão e ao favor do Pai.
Este caminho foi claramente definido por Jesus, ao dirigir-se a Natanael, um dos Seus discípulos, no início do Seu trabalho em favor dos homens. Disse Ele, referindo-se a Si próprio: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subirem e descerem sobre o Filho de Deus (S. João 1:51). Esta mística ligação com o céu já havia anteriormente sido manifestada através da Palavra de Deus, muitos séculos antes, quando Jacó, fugindo da ira de seu irmão Esaú, teve um sonho da parte de Deus: E sonhou: e eis uma escada era posta na Terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela (Gênesis 28:12).
Jesus é, portanto, a escada ou a ponte para o céu. Ele é, repetimos, a única ligação possível da humanidade, com Deus. Existe na Terra um poder, o qual é o objeto do presente estudo, que se arroga esta condição e procura usurpar a prerrogativa que somente Jesus pode ter. É ele designado como a suprema ponte , ou Sumo Pontífice, título que herdou do antigo paganismo romano.
Portanto, somente através de Jesus o homem novamente pode ter direito à vida eterna, vencido o poder da morte, à qual todo ser humano estava subjugado. O retorno à vida, pela ressurreição, ficou assegurado pelo Criador, com a oferta representada pelo sacrifício da cruz.
O próprio Senhor Jesus afirmou, categoricamente: Eu sou o primeiro e o último; e o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e da sepultura . Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá . E Eu o ressuscitarei no último dia (Apocalipse 1:17- 18; S. João 11:25 e 6:44).
O mesmo Jesus afirma claramente: Quem ouve a Minha Palavra, e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida . Ele diz, ainda: os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão . Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação (S. João 5:24-25 e 28-29).
Esta é a essência do Cristianismo. Unicamente pela fé em Jesus Cristo e pela aceitação do Seu sacrifício é que o homem tem o direito à vida eterna. Não existe mais nada, nenhuma coisa, nenhum homem, nenhum outro nome que possa substituir ou contribuir com o que Deus estabeleceu para a nossa salvação. Pedro, falando de Jesus, a pedra que foi posta por cabeça de esquina, como fundamento da Igreja, afirmou: Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos .
E Paulo ensina: Todos estão debaixo do pecado, não há um justo, nem um sequer. Não há quem faça o bem, não há nem um só. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Atos 4:11-12; Romanos 3:9-10, 12 e 23). O mesmo apóstolo, inspirado pelo Espírito de Deus, completa: Sendo justificados gratuitamente pela Sua graça; pela redenção que há em Cristo Jesus . Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo . Porque o salário (ou conseqüência) do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por (através de) Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 3:24, 5:1 e 6:23).
Esta, repetimos, é a essência do Cristianismo. Todo ensino, filosofia ou doutrina contrária a estes princípios, que visem modificá-los, alterá-los ou mesmo aperfeiçoá-los, tem origem no inimigo de Deus e de Jesus Cristo e podem ser rotulados, sem nenhuma dúvida, de anticristianismo.
A maior prova de que a fé de alguém é genuína é a revolução que acontece em sua vida, ao conhecer a Jesus e aceitar o Seu sacrifício. Quando alguém abraça a Jesus Cristo a verdadeira religião pela fé, é transformado. Um poder superior modifica os seus hábitos, pensamentos e ambições. É este poder santificador a influência do Espírito Santo que modela o caráter à semelhança do caráter do Mestre, a Quem desejará imitar.
Então, o que era impossível, passa a ser uma realidade em sua vida: vencer as tentações, desejar naturalmente fazer o bem até mesmo para quem lhe faz o mal, afastar-se do erro, amar os inimigos, pagar todo mal com o bem e outras coisas que ao homem natural é impossível fazer. Estará vivendo aqui mesmo na Terra, os princípios do reino de Deus, do qual se tornou um cidadão. Estará praticando a lei do amor e da caridade, habilitado para o céu. Por gratidão e amor a Deus praticará a obediência voluntária a todos os Seus princípios e mandamentos. A graça está em seu coração, a salvação o alcançou. Este é o Cristianismo verdadeiro, a religação com Deus.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS 666
A Bíblia Sagrada além de toda a revelação profética cumprida na História e que não deixa dúvida na identificação do poder analisado no presente estudo, oferece mais detalhes que consolidam esta identificação. Eis o texto bíblico: Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13:18).
Inicialmente o texto chama a atenção para a existência de dois fatores bastante significativos: sabedoria e entendimento. Relacionados a eles está outro texto interessante: Nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão (Daniel 12:10).
Em seguida é determinado que se faça um cálculo, isto é, que se efetue uma operação aritmética. Desta operação ou deste cálculo surgirá o número seiscentos e sessenta e seis que é o número de um homem. Ora, é evidente que tal fato se refere ao seu nome, ao título que representa este nome e não ao seu nome de registro ou de batismo.
O título do cargo que ocupa acompanha a todos os seus detentores. Por tanto, não deve ser João, Gregório ou Clemente que são específicos de uns ou de outros mas um nome que designe igualmente a todos os que ocupam ou ocuparam este cargo.
Sabendo que o personagem em questão é representado pelo bispo de Roma, chamado papa, pode-se tirar a prova real para ver se este número é a ele adequado. Então, para tirarmos valores ou números de seu nome devemos conhecer este nome e ver se estas letras possuem valores no seu idioma próprio.
Se nos referimos ao papa, é lógico que não devemos procurar estes valores no alfabeto português, inglês ou alemão, pois estes não são os idiomas pátrios do papado. Qual é, então, este idioma? É patente e notório que a língua oficial do papado é o latim, instituído como idioma oficial pelo papa Gregório I, no ano 600. E esta língua ou idioma possui um sistema de algarismos conhecido por algarismos romanos, no qual determinadas letras possuem valores numéricos próprios.
Este idioma e este sistema de algarismos já existiam quando o texto do Apocalipse foi escrito.
Falta, portanto, apenas identificar o título pelo qual este personagem é conhecido, para que se façam os devidos cálculos. Este título é notório: Vigário de Jesus Cristo, ou Vigário do Filho de Deus . No seu idioma oficial, que deve servir de base para o cálculo devido, o título re ferido é Vicarius Filii Dei .
Da soma dos números das letras que têm equivalente numérico em algarismos romanos resulta exatamente o número 666, que é o número da besta, que identifica o bispo de Roma como o personagem citado no texto bíblico.
Deve ser lembrado que no sistema de algarismos romanos as letras a , r , s , f e l não possuem correspondentes numéricos e que no latim a letra u é o mesmo v , tendo a mesma numeração.
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666(O NÚMERO DA BESTA DO APOCALIPSE)
A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA (PARTE 2)
Aos poucos a autoridade do bispo de Roma foi sendo consolidada sobre todos os outros patriarcas e bispos. O próprio imperador Teodósio que se humilhara publicamente diante de Ambrósio, submetendo-se à penitência mencionada, foi quem, também, empregou a palavra PAPA, referindo-se ao bispo de Roma. É interessante lembrar que, na evolução e consolidação da supremacia do bispo de Roma sobre todo o professo cristianismo, somente vários séculos depois da morte de Pedro foi ele citado como sendo o primeiro papa. Segundo esta afirmação os outros bispos de Roma seriam seus legítimos sucessores, pelos méritos de Jesus Cristo. Leão I (440-461), bispo de Roma, e, portanto, Papa, de acordo com o imperador Teodósio, foi quem primeiro estabeleceu esta pretensão
Diz a História: Leão I foi o primeiro Bispo de Roma a proclamar que Pedro fora o primeiro papa, a defender a sucessão do papado a partir de Pedro, a vindicar a primazia diretamente de Jesus Cristo e a ser bem sucedido na aplicação destes princípios para a administração papal dos negócios da Igreja. Leão I deu à teoria do poder papal a sua forma final e fez desse poder uma realidade. Foi ele quem obteve um edito do imperador declarando que as decisões papais têm força de lei (Processo Histórico..., p. 88).
A Igreja Católica atribui, ainda, a esse papa, o título de Magno e a seguinte e absurda exclamação: A dignidade de Pedro não sofre diminuição por indigno que seja o seu sucessor . A mesma fonte afirma que logo após a sua morte teve ele culto de santo e, ainda, que S. Leão criou representantes permanentes seus nas côrtes, princípio das nunciaturas . (CORRÊA, Iran (Padre), Biografias dos Papas, S. D. B., p. 103).
O historiador Oliveira Lima, em sua História da Civilização, Edições Melhoramentos, destaca como título: A Igreja Sucessora do Império a Hierarquia. Diz o texto histórico: Escreve um historiador que na Igreja Cristã se inoculou com Constantino o espírito militar de Roma e foi ela (a Igreja) de fato dentro em pouco a mais legítima sucessora do Império Romano, modelando-se pela sua organização e crescendo como um grande Estado espiritual, servido por uma hierarquia, o qual se sobrepôs sobre o Estado temporal. Contando com o pontífice único e supremo, havia patriarcas, em número de cinco, no fim do século IV e residindo em Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Abaixo dos patriarcas estavam os arcebispos metropolitanos de províncias nas quais existia desde o século III um corpo episcopal, tendo-se congregado as primitivas irmandades assistidas pelos presbíteros e anciões e governados pelos bispos ou fiscais, do grego epíscopos. A expressão ecclesia é a mesma grega para assembléia popular. O termo latino PAPA (pai) aplicava-se no começo a todos os bispos e mesmo aos padres. Do século VI em diante foi que entrou a designar particularmente o bispo de Roma, a quem Gregório VII, pontífice romano, em 1. 076 o mandaria aplicar exclusivamente com o epíteto prefixo de Santo. Entre os patriarcas o de Roma sempre se considera o primaz, por instituição divina na pessoa de São Pedro e seus legítimos sucessores; esse primado se tornou visível pelo prestígio incomparável de Roma entre as cidades do mundo (Obra citada, p. 149).
Ao tornar-se a igreja de Roma a legítima sucessora do império, cumpriu-se o texto da profecia: e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio (Apocalipse 13:2).
Dando seqüência à referência histórica mencionada, destacamos: Foi Constantino quem maior incentivo e facilidade prestou à convocação em Nicéia, na Ásia Menor, em 325, do primeiro Concílio Ecumênico, que definiu o credo cristão contra as primeiras heresias, das quais a mais famosa foi o arianismo; do nome do presbítero Ário que a suscitou, negando a igualdade de Deus filho com Deus pai e, portanto, a concepção ortodoxa . Com Teodósio, o Grande, (379-395) foi o Cristianismo feito religião do Estado, sendo proibidos os sacrifícios aos deuses pagãos, fechados seus templos e arrecadados os bens respectivos. Todo o patrocínio oficial foi dado ao Cristianismo, sendo facultado às suas associações recolherem doações e legados e contribuindo o próprio imperador com donativos em dinheiro e terras. Da pobreza passava assim a Igreja à abastança e a lei de Cristo sobrepujou de tal forma a lei de César, o poder espiritual tanto prestígio ganhou sobre o temporal, que no século IV, Santo Ambrósio proibiu a entrada no templo a Teodósio, o Grande, por haver ordenado o massacre dos habitantes de Tessalônica. O imperador, após confessar o pecado, teve que fazer penitência pública por oito meses à porta da Igreja (Obra citada, p. 149).
Todo o sistema administrativo que deu origem e sustento ao poder papal foi cuidadosamente organizado, tendo por base e inspiração o sistema imperial e pagão, como adiante se esclarece: Após isto, convém concluir, a organização do clero secular da Igreja passou por um verdadeiro processo de romanização . Assim como os sacerdotes pagãos de Roma se agruparam em três colégios , os PRELADOS, eleitores do Papa, chamados de Cardeais, passaram a formar o Sacro Colégio . Para aumentar as semelhanças com as estruturas do poder romano, o principal órgão administrativo e judiciário desta Igreja romanizada recebeu o nome de Cúria, antigo Tribunal Romano, onde se reunia o senado (Processo Histórico..., p. 87). Neste período, o antigo nome do chefe da religião pagã em Roma, PONTIFEX MAXIMUS, já é utilizado para designar os bispos de Roma, os Papas. Eles já haviam assumido totalmente o espírito babilônico, de serem a suprema ligação do homem com o céu (Obra citada, p. 88).
O período da Igreja Cristã representado pela carta à Igreja de Pérgamo, que significa elevação , iniciado no ano de 313 chegou ao fim no ano de 538, que marca o início do quarto período, representado pela carta à Igreja de Tiatira, que significa sacrifício de contrição e que marca a ascensão do bispo de Roma como cabeça universal de todas as Igrejas e detentor do poder temporal sobre todos os reinos do mundo.
Este é o mais longo período referido nas profecias do Livro da Revelação, o Apocalipse, e tem a duração de 1.260 anos. É ele o mais terrível e sangrento período, caracterizado pela intolerância religiosa e perseguição mortal desencadeada contra os que se opõem ao seu poder.
É nesse período que, removidos todos os obstáculos, o homem do pecado, o filho da perdição se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus , assumindo as suas características de Anticristo, isto é, aquele que, mudando a lei e as doutrinas de Cristo e perseguindo e matando os Seus verdadeiros seguidores, se intitula o Vigário, ou substituto de Cristo.
Diz a História: Leão I foi o primeiro Bispo de Roma a proclamar que Pedro fora o primeiro papa, a defender a sucessão do papado a partir de Pedro, a vindicar a primazia diretamente de Jesus Cristo e a ser bem sucedido na aplicação destes princípios para a administração papal dos negócios da Igreja. Leão I deu à teoria do poder papal a sua forma final e fez desse poder uma realidade. Foi ele quem obteve um edito do imperador declarando que as decisões papais têm força de lei (Processo Histórico..., p. 88).
A Igreja Católica atribui, ainda, a esse papa, o título de Magno e a seguinte e absurda exclamação: A dignidade de Pedro não sofre diminuição por indigno que seja o seu sucessor . A mesma fonte afirma que logo após a sua morte teve ele culto de santo e, ainda, que S. Leão criou representantes permanentes seus nas côrtes, princípio das nunciaturas . (CORRÊA, Iran (Padre), Biografias dos Papas, S. D. B., p. 103).
O historiador Oliveira Lima, em sua História da Civilização, Edições Melhoramentos, destaca como título: A Igreja Sucessora do Império a Hierarquia. Diz o texto histórico: Escreve um historiador que na Igreja Cristã se inoculou com Constantino o espírito militar de Roma e foi ela (a Igreja) de fato dentro em pouco a mais legítima sucessora do Império Romano, modelando-se pela sua organização e crescendo como um grande Estado espiritual, servido por uma hierarquia, o qual se sobrepôs sobre o Estado temporal. Contando com o pontífice único e supremo, havia patriarcas, em número de cinco, no fim do século IV e residindo em Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém. Abaixo dos patriarcas estavam os arcebispos metropolitanos de províncias nas quais existia desde o século III um corpo episcopal, tendo-se congregado as primitivas irmandades assistidas pelos presbíteros e anciões e governados pelos bispos ou fiscais, do grego epíscopos. A expressão ecclesia é a mesma grega para assembléia popular. O termo latino PAPA (pai) aplicava-se no começo a todos os bispos e mesmo aos padres. Do século VI em diante foi que entrou a designar particularmente o bispo de Roma, a quem Gregório VII, pontífice romano, em 1. 076 o mandaria aplicar exclusivamente com o epíteto prefixo de Santo. Entre os patriarcas o de Roma sempre se considera o primaz, por instituição divina na pessoa de São Pedro e seus legítimos sucessores; esse primado se tornou visível pelo prestígio incomparável de Roma entre as cidades do mundo (Obra citada, p. 149).
Ao tornar-se a igreja de Roma a legítima sucessora do império, cumpriu-se o texto da profecia: e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio (Apocalipse 13:2).
Dando seqüência à referência histórica mencionada, destacamos: Foi Constantino quem maior incentivo e facilidade prestou à convocação em Nicéia, na Ásia Menor, em 325, do primeiro Concílio Ecumênico, que definiu o credo cristão contra as primeiras heresias, das quais a mais famosa foi o arianismo; do nome do presbítero Ário que a suscitou, negando a igualdade de Deus filho com Deus pai e, portanto, a concepção ortodoxa . Com Teodósio, o Grande, (379-395) foi o Cristianismo feito religião do Estado, sendo proibidos os sacrifícios aos deuses pagãos, fechados seus templos e arrecadados os bens respectivos. Todo o patrocínio oficial foi dado ao Cristianismo, sendo facultado às suas associações recolherem doações e legados e contribuindo o próprio imperador com donativos em dinheiro e terras. Da pobreza passava assim a Igreja à abastança e a lei de Cristo sobrepujou de tal forma a lei de César, o poder espiritual tanto prestígio ganhou sobre o temporal, que no século IV, Santo Ambrósio proibiu a entrada no templo a Teodósio, o Grande, por haver ordenado o massacre dos habitantes de Tessalônica. O imperador, após confessar o pecado, teve que fazer penitência pública por oito meses à porta da Igreja (Obra citada, p. 149).
Todo o sistema administrativo que deu origem e sustento ao poder papal foi cuidadosamente organizado, tendo por base e inspiração o sistema imperial e pagão, como adiante se esclarece: Após isto, convém concluir, a organização do clero secular da Igreja passou por um verdadeiro processo de romanização . Assim como os sacerdotes pagãos de Roma se agruparam em três colégios , os PRELADOS, eleitores do Papa, chamados de Cardeais, passaram a formar o Sacro Colégio . Para aumentar as semelhanças com as estruturas do poder romano, o principal órgão administrativo e judiciário desta Igreja romanizada recebeu o nome de Cúria, antigo Tribunal Romano, onde se reunia o senado (Processo Histórico..., p. 87). Neste período, o antigo nome do chefe da religião pagã em Roma, PONTIFEX MAXIMUS, já é utilizado para designar os bispos de Roma, os Papas. Eles já haviam assumido totalmente o espírito babilônico, de serem a suprema ligação do homem com o céu (Obra citada, p. 88).
O período da Igreja Cristã representado pela carta à Igreja de Pérgamo, que significa elevação , iniciado no ano de 313 chegou ao fim no ano de 538, que marca o início do quarto período, representado pela carta à Igreja de Tiatira, que significa sacrifício de contrição e que marca a ascensão do bispo de Roma como cabeça universal de todas as Igrejas e detentor do poder temporal sobre todos os reinos do mundo.
Este é o mais longo período referido nas profecias do Livro da Revelação, o Apocalipse, e tem a duração de 1.260 anos. É ele o mais terrível e sangrento período, caracterizado pela intolerância religiosa e perseguição mortal desencadeada contra os que se opõem ao seu poder.
É nesse período que, removidos todos os obstáculos, o homem do pecado, o filho da perdição se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus , assumindo as suas características de Anticristo, isto é, aquele que, mudando a lei e as doutrinas de Cristo e perseguindo e matando os Seus verdadeiros seguidores, se intitula o Vigário, ou substituto de Cristo.
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A IGREJA CATÓLICA A MERETRIZ DE APOCALIPSE 17
A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA (PARTE 1)
Registra a História: Mas Diocleciano continuou a perseguir os cristãos. O seu sucessor, Constantino, foi o primeiro imperador suficientemente sagaz para compreender que o Cristianismo, graças ao seu poder de fascínio e de lealdade incutidos nos homens, era a única força capaz de salvar o império. Assim, em 313, declarou que o Cristianismo seria tolerado em todas as suas terras, embora, pessoalmente, só 25 anos mais tarde viesse a ser batizado (A História do Homem nos últimos Dois milhões de Anos, Se leções do Readers Digest, p. 121).
Com o famoso Edito de Milão, em 313 d. C., encerrou-se toda a forma de perseguição aos cristãos. Nesse ano teve fim o segundo período da Igreja Cristã, representado pela carta à Igreja de Esmirna, que significa perfume ou cheiro suave , e que constituiu o período das perseguições de Roma imperial e dos mártires (Apocalipse 2:8-11).
Iniciou-se, nesse mesmo ano, o terceiro período, representado pela carta à Igreja de Pérgamo, que significa elevação , e que consiste no período em que a Igreja, a mulher simbólica, começou a ceder às investidas sedutoras do dragão romano, deixando os puros princípios de Cristo, o seu marido, e passando a aceitar a corte daquele que viria a ser o seu amante. Aos poucos, de maneira quase imperceptível, os ritos do paganismo imperial que era a religião de Roma começaram a ser absorvidos pela Igreja Cristã.
Esta prática nefasta era aceita com a desculpa de que a tolerância para com estas práticas pagãs serviria para atrair os seus adeptos, para facilitar a sua conversão para o Cristianismo. O que aconteceu, entretanto, foi que com o passar do tempo, o Cristianismo é que foi absorvido e se converteu ao paganismo, mantendo apenas o nome de cristão, o qual foi mais tarde retirado do nome da Igreja para, em seu lugar, ser colocado o nome do amante e assassino do esposo, o dragão romano. A partir de então, esta igreja passou a ostentar o nome que mantém até aos dias de hoje: IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
O imperador, que era adorado como deus, passou a ser o chefe da Igreja. Diz a História Universal: Ao tornar-se imperador, Constantino sucedeu a uma série de monarcas que, adorados como deuses, governaram como senhores absolutos durante muitas gerações. Embora o poder absoluto continuasse, o caráter divino teve de ser suprimido, uma vez que o Cristianismo admitia apenas um deus. Chegou-se, por isso, a um compromisso, segundo o qual o imperador era considerado o representante de Deus na Terra, o 13° Apóstolo, com o título de Igual aos Apóstolos . Não importava como chegava ao trono; o seu cargo era aprovado por Deus, mesmo que, como às vezes acontecia, o imperador fosse um monstro de maldade (A História do Homem..., p. 122, destaques acrescentados).
É importante ressaltar que, após a sua conversão , Constantino assassinou, somente de sua família, as seguintes pessoas: Licínio, seu cunhado; Liciniano, seu sobrinho; Fausta, sua mulher e Crispo, seu próprio filho, morto por ciúme.
Continua a História: Nos numerosos concílios de toda a Igreja Cristã, o imperador e os bispos tentaram resolver problemas difíceis, como, por exemplo, se Deus Pai era maior do que Deus Filho (Obra citada, p. 123). A partir de Constantino, os imperadores bizantinos foram considerados, pelo império romano, chefes da igreja Cristã (Ibidem).
A fé pessoal de Constantino e a preocupação de fortalecer o Império uniam-se para levá-lo a proteger o Cristianismo, a enriquecer a Igreja, e a aumentar a sua influência. Constantino, contudo, não rompeu com o paganismo oficial. A separação entre o paganismo e o Estado somente teve lugar em 379. Continuou sendo o PONTIFEX MAXIMUS, fundou Constantinopla segundo os ritos pagãos tradicionais, permitiu que os templos subsistissem e que novos templos fossem edificados (Processo Histórico..., p. 83).
A mudança de comportamento e dos princípios do Cristianismo apostólico era evidente e a História continua com o seu testemunho: Enquanto a ameaça de perseguição aos cristãos persistiu, era o martírio que representava o ponto alto de uma alma cristã em busca da perfeição. Chegada, porém, a paz para a Igreja, o panorama se transformou. O Cristianismo instalou-se no mundo, às vezes de maneira bastante confortável. O deslumbramento pelas facilidades que os imperadores concediam, a convivência com o poder, as conversões em massa, muitas vezes superficiais e interesseiras, trazem também o afrouxamento da religiosidade (BENTO, S., Grandes Personalidades da História Universal, Editora Abril, p. 184).
É inegável que o afrouxamento dos princípios morais do Cristianismo, mencionado pelo registro histórico, representou a mudança destes mesmos princípios, realizada através da absorção das práticas e rituais pagãos pelo cristianismo mutante.
Seguem os testemunhos da História: A queda de Maximino Daia assegurou a aplicação do Edito (de Milão) na Ásia e no Egito. O ano de 313 foi o começo da paz na Igreja . As perseguições terminavam com a vitória do Cristianismo em toda a extensão do mundo romano. As conseqüências para o Cristianismo foram quase que imediatas: em todos os lugares, multidões vinham juntar-se aos cristãos. (...) O triunfo de Constantino sobre os seus rivais teve como resultado a vitória do Cristianismo. Este afluxo enorme de conversos ao Cristianismo, vindos do paganismo, cobrou o seu quinhão, principalmente no que diz respeito às crenças, práticas, enfim, no culto cristão como um todo. Fecharíamos os olhos à evidência se quiséssemos negar a sobrevivência das práticas pagãs no culto cristão. As concessões ou as transferências a que teve de ceder, apenas mostram ainda melhor a força dos hábitos que não puderam ser abandonados pelos novos conversos. Esta situação dos novos conversos trouxe conseqüências deteriorantes para a doutrina e culto cristãos (Processo Histórico..., p. 82).
Este processo de mudança dos verdadeiros e puros princípios e doutrinas cristãos, como foram ensinados por Jesus Cristo e expressos nas Sagradas Escrituras, por princípios e práticas do paganismo, continuaram por todos os séculos seguintes, como iremos demonstrar na seqüência deste trabalho, destacando agora pela oportunidade, interessante registro histórico, que legitima esta afirmação: O papa Gregório I mandou para a Inglaterra, no fim do século VI, um grupo de missionários (...) a sua missão foi coroada de êxito e por volta de meados do século VII o paganismo estava em franco declínio na Inglaterra. O culto dos antigos deuses não se extinguiu imediatamente, e o próprio Gregório I aconselhou os seus missionários a não interferirem nos santuários pagãos e a tentarem introduzir o culto cristão gradualmente, lado a lado com as práticas pagãs. A esta mistura de Cristianismo e paganismo se deve o fato de o nascimento de Cristo ser celebrado em 25 de dezembro dia do festival do inverno pagão (A História do Homem..., p. 144, destaques acrescentados).
Outra fonte histórica esclarece ainda mais esta questão. O mitraísmo era o principal sistema religioso pagão em todo o império romano antes da ascensão do Cristianismo à posição de religião oficial do Império. Esta fonte relata: Como o sol se ergue cada manhã acima do horizonte, assim Mitra (o deus sol), nascendo, saía de um rochedo; nos templos venerava-se a pedra cônica, de onde emergia uma criança nua, com o boné frigio na cabeça; a data do nascimento do deus, o natalis solis invicti , foi fixada no dia 25 de dezembro, quando o sol começa a sua carreira ascendente. Ou seja, porque após o solstício de inverno (21 de dezembro), os dias começavam a ficar mais extensos e a invencível estrela triunfava outra vez sobre a terra (Processo Histórico..., p. 60).
Ainda segundo a História Universal, Constantino tornou ainda mais firme o poder imperial, ao adotar o Cristianismo como religião oficial do império. A Igreja contava com uma sólida organização, na qual o Estado poderia apoiar-se. Constantino foi declarado soberano por direito divino, designado por Deus , para que reinasse com autoridade absoluta. O palácio imperial passou a ser chamado Palácio Sagrado. Sagrada tornou-se a figura do imperador, e os objetos que o cercavam (Grandes Personagens, Justiniano , p. 191). Desde Constantino desenvolvia-se o cesaro papismo, sistema de relação entre a Igreja e o Estado, pelo qual o monarca tende a unir em sua pessoa também o poder religioso. O imperador tornou-se um ditador teológico . Justiniano chegou ao ponto de elaborar profissões de fé de interpretação dúbia. A Igreja devia subordinar-se aos interesses gerais do Estado (Idem, p. 198).
Ao ser estabelecida pelos apóstolos, a Igreja possuía uma organização simples, baseada no princípio de que os maiores deveriam ser os principais servos. Cerca do século III a Igreja começou a ter edifícios próprios para o culto e, embora não legalizada, começou a possuir propriedades. A sua organização complicou-se e tomou como modelo, não um exemplo bíblico, mas a estrutura administrativa do Império Romano, o qual era de inspiração pagã. A unidade básica principal na administração tornou-se a Diocese, assim como no Império Romano, a partir da reforma administrativa de Diocleciano. O interessante é que o chefe da Diocese Imperial chamava-se vigário. Cada diocese estava sob a administração de um bispo, que era auxiliado por um presbítero (assuntos espirituais) e por um diácono (assuntos materiais). Várias dioceses formavam uma província eclesiástica, cujo primeiro bispo ou chefe, geralmente o da capital da província, recebia o título de arcebispo. Formaram-se cinco grandes arcebispados: o de Jerusalém, o de Alexandria, o de Roma, o de Antioquia e o de Constantinopla. Com o passar dos tempos, os arcebispos destas cinco capitais e províncias equivalentes, passaram a usar o título de Patriarcas, para distingui-los ainda mais (O Processo Histórico..., pp. 85-86).
Prosseguindo com a mesma fonte histórica, destacamos: O bispo de Roma começou a pleitear e conseguir destaque e autoridade sobre todos os outros bispos. Houve uma luta acirrada entre os patriarcas para determinar qual teria autoridade e hegemonia sobre os demais. Vários fatores contribuíram para que tal posição ficasse com o bispo de Roma. O seu sucesso ao resistir a várias heresias e movimentos , deu-lhe uma alta reputação de ortodoxia, enquanto várias facções contendentes de várias partes freqüentemente apelaram ao bispo de Roma para decidir as suas dissidências. Já no final do segundo século, o bispo de Roma queria fazer valer a sua supremacia. Vítor I (189-199), que orientou às igrejas orientais celebrarem a páscoa nos domingos, não sendo atendido, tratou de excomungar os cristãos desobedientes . Júlio I tentou estabelecer, na metade do século IV, o bispo de Roma como o juiz dos bispos em contenda (Idem, p. 87).
No ano de 380 d. C. o imperador Teodósio proclama o Catolicismo religião oficial do Império Romano, pelo Edito de Tessalônica. Além de transformar o Cristianismo em verdadeira religião do Estado, Teodósio imprimiu-lhe um caráter autoritário. Sua política intervencionista fortaleceu a Igreja, dando-lhe condições de se afirmar como força autônoma. Após o massacre de Tessalônica, que ordenou em resposta a uma sedição (390), Teodósio foi excomungado por S. Ambrósio e viu-se obrigado a curvar diante das exigências do bispo de Roma. Às vésperas da morte de Teodósio, o Estado romano pela primeira vez reconheceu a existência de uma instituição cujo poderio superava o seu (Grandes Personagens, Átila , p. 34).
Com o decreto de Teodósio estabelecendo o Cristianismo como religião oficial, foi proscrito o paganismo. Isto não provocou grandes oposições, uma vez que todos os ritos do paganismo praticamente já estavam sendo observados pela igreja que pretendia ser cristã e que se auto-denominava romana. Todos os ritos similares entre paganismo e Cristianismo, as novas estruturas de dominação e poder sobre os fiéis, o ritualismo pagão nas celebrações cristãs, o enriquecimento, tudo isto já satisfazia ao mais acirrado espírito pagão.
Satanás, enfim, obtivera êxito em seu propósito de conquistar a mulher simbólica, que se fizera adúltera pela idolatria e demais práticas do paganismo romano. Agora, verdadeiramente, era apropriada a sua nova denominação de Igreja Católica Apostólica Romana.
Com a proscrição do paganismo, estava dado o primeiro passo para o estabelecimento do mistério da injustiça, referido por Paulo (II Tessalonicenses 2:7). Segundo as palavras do apóstolo, somente há um que resiste até que do meio seja tirado . Ele se referia ao poder religioso representado pelo paganismo oficial, que era o maior obstáculo ao estabelecimento de seu poder e autoridade.
A este respeito, a História se manifesta: O Império Romano unificado facilitava a expansão da nova fé, embora o paganismo, inclusive com o culto ao imperador, constituísse forte obstáculo (Grandes Personagens, Agostinho , p. 156). Ainda sobre o mesmo assunto: Caracterizada por seu intransigente paganismo e pela especulação filosófica, a Academia mantinha-se então como um ponto de resistência à crescente ascensão do Cristianismo (papado) (Idem, p. 39).
Agora, unicamente os povos arianos constituíam obstáculo ao completo domínio do bispo de Roma e de sua estrutura de poder já existente e madura para o seu propósito.
Com o famoso Edito de Milão, em 313 d. C., encerrou-se toda a forma de perseguição aos cristãos. Nesse ano teve fim o segundo período da Igreja Cristã, representado pela carta à Igreja de Esmirna, que significa perfume ou cheiro suave , e que constituiu o período das perseguições de Roma imperial e dos mártires (Apocalipse 2:8-11).
Iniciou-se, nesse mesmo ano, o terceiro período, representado pela carta à Igreja de Pérgamo, que significa elevação , e que consiste no período em que a Igreja, a mulher simbólica, começou a ceder às investidas sedutoras do dragão romano, deixando os puros princípios de Cristo, o seu marido, e passando a aceitar a corte daquele que viria a ser o seu amante. Aos poucos, de maneira quase imperceptível, os ritos do paganismo imperial que era a religião de Roma começaram a ser absorvidos pela Igreja Cristã.
Esta prática nefasta era aceita com a desculpa de que a tolerância para com estas práticas pagãs serviria para atrair os seus adeptos, para facilitar a sua conversão para o Cristianismo. O que aconteceu, entretanto, foi que com o passar do tempo, o Cristianismo é que foi absorvido e se converteu ao paganismo, mantendo apenas o nome de cristão, o qual foi mais tarde retirado do nome da Igreja para, em seu lugar, ser colocado o nome do amante e assassino do esposo, o dragão romano. A partir de então, esta igreja passou a ostentar o nome que mantém até aos dias de hoje: IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
O imperador, que era adorado como deus, passou a ser o chefe da Igreja. Diz a História Universal: Ao tornar-se imperador, Constantino sucedeu a uma série de monarcas que, adorados como deuses, governaram como senhores absolutos durante muitas gerações. Embora o poder absoluto continuasse, o caráter divino teve de ser suprimido, uma vez que o Cristianismo admitia apenas um deus. Chegou-se, por isso, a um compromisso, segundo o qual o imperador era considerado o representante de Deus na Terra, o 13° Apóstolo, com o título de Igual aos Apóstolos . Não importava como chegava ao trono; o seu cargo era aprovado por Deus, mesmo que, como às vezes acontecia, o imperador fosse um monstro de maldade (A História do Homem..., p. 122, destaques acrescentados).
É importante ressaltar que, após a sua conversão , Constantino assassinou, somente de sua família, as seguintes pessoas: Licínio, seu cunhado; Liciniano, seu sobrinho; Fausta, sua mulher e Crispo, seu próprio filho, morto por ciúme.
Continua a História: Nos numerosos concílios de toda a Igreja Cristã, o imperador e os bispos tentaram resolver problemas difíceis, como, por exemplo, se Deus Pai era maior do que Deus Filho (Obra citada, p. 123). A partir de Constantino, os imperadores bizantinos foram considerados, pelo império romano, chefes da igreja Cristã (Ibidem).
A fé pessoal de Constantino e a preocupação de fortalecer o Império uniam-se para levá-lo a proteger o Cristianismo, a enriquecer a Igreja, e a aumentar a sua influência. Constantino, contudo, não rompeu com o paganismo oficial. A separação entre o paganismo e o Estado somente teve lugar em 379. Continuou sendo o PONTIFEX MAXIMUS, fundou Constantinopla segundo os ritos pagãos tradicionais, permitiu que os templos subsistissem e que novos templos fossem edificados (Processo Histórico..., p. 83).
A mudança de comportamento e dos princípios do Cristianismo apostólico era evidente e a História continua com o seu testemunho: Enquanto a ameaça de perseguição aos cristãos persistiu, era o martírio que representava o ponto alto de uma alma cristã em busca da perfeição. Chegada, porém, a paz para a Igreja, o panorama se transformou. O Cristianismo instalou-se no mundo, às vezes de maneira bastante confortável. O deslumbramento pelas facilidades que os imperadores concediam, a convivência com o poder, as conversões em massa, muitas vezes superficiais e interesseiras, trazem também o afrouxamento da religiosidade (BENTO, S., Grandes Personalidades da História Universal, Editora Abril, p. 184).
É inegável que o afrouxamento dos princípios morais do Cristianismo, mencionado pelo registro histórico, representou a mudança destes mesmos princípios, realizada através da absorção das práticas e rituais pagãos pelo cristianismo mutante.
Seguem os testemunhos da História: A queda de Maximino Daia assegurou a aplicação do Edito (de Milão) na Ásia e no Egito. O ano de 313 foi o começo da paz na Igreja . As perseguições terminavam com a vitória do Cristianismo em toda a extensão do mundo romano. As conseqüências para o Cristianismo foram quase que imediatas: em todos os lugares, multidões vinham juntar-se aos cristãos. (...) O triunfo de Constantino sobre os seus rivais teve como resultado a vitória do Cristianismo. Este afluxo enorme de conversos ao Cristianismo, vindos do paganismo, cobrou o seu quinhão, principalmente no que diz respeito às crenças, práticas, enfim, no culto cristão como um todo. Fecharíamos os olhos à evidência se quiséssemos negar a sobrevivência das práticas pagãs no culto cristão. As concessões ou as transferências a que teve de ceder, apenas mostram ainda melhor a força dos hábitos que não puderam ser abandonados pelos novos conversos. Esta situação dos novos conversos trouxe conseqüências deteriorantes para a doutrina e culto cristãos (Processo Histórico..., p. 82).
Este processo de mudança dos verdadeiros e puros princípios e doutrinas cristãos, como foram ensinados por Jesus Cristo e expressos nas Sagradas Escrituras, por princípios e práticas do paganismo, continuaram por todos os séculos seguintes, como iremos demonstrar na seqüência deste trabalho, destacando agora pela oportunidade, interessante registro histórico, que legitima esta afirmação: O papa Gregório I mandou para a Inglaterra, no fim do século VI, um grupo de missionários (...) a sua missão foi coroada de êxito e por volta de meados do século VII o paganismo estava em franco declínio na Inglaterra. O culto dos antigos deuses não se extinguiu imediatamente, e o próprio Gregório I aconselhou os seus missionários a não interferirem nos santuários pagãos e a tentarem introduzir o culto cristão gradualmente, lado a lado com as práticas pagãs. A esta mistura de Cristianismo e paganismo se deve o fato de o nascimento de Cristo ser celebrado em 25 de dezembro dia do festival do inverno pagão (A História do Homem..., p. 144, destaques acrescentados).
Outra fonte histórica esclarece ainda mais esta questão. O mitraísmo era o principal sistema religioso pagão em todo o império romano antes da ascensão do Cristianismo à posição de religião oficial do Império. Esta fonte relata: Como o sol se ergue cada manhã acima do horizonte, assim Mitra (o deus sol), nascendo, saía de um rochedo; nos templos venerava-se a pedra cônica, de onde emergia uma criança nua, com o boné frigio na cabeça; a data do nascimento do deus, o natalis solis invicti , foi fixada no dia 25 de dezembro, quando o sol começa a sua carreira ascendente. Ou seja, porque após o solstício de inverno (21 de dezembro), os dias começavam a ficar mais extensos e a invencível estrela triunfava outra vez sobre a terra (Processo Histórico..., p. 60).
Ainda segundo a História Universal, Constantino tornou ainda mais firme o poder imperial, ao adotar o Cristianismo como religião oficial do império. A Igreja contava com uma sólida organização, na qual o Estado poderia apoiar-se. Constantino foi declarado soberano por direito divino, designado por Deus , para que reinasse com autoridade absoluta. O palácio imperial passou a ser chamado Palácio Sagrado. Sagrada tornou-se a figura do imperador, e os objetos que o cercavam (Grandes Personagens, Justiniano , p. 191). Desde Constantino desenvolvia-se o cesaro papismo, sistema de relação entre a Igreja e o Estado, pelo qual o monarca tende a unir em sua pessoa também o poder religioso. O imperador tornou-se um ditador teológico . Justiniano chegou ao ponto de elaborar profissões de fé de interpretação dúbia. A Igreja devia subordinar-se aos interesses gerais do Estado (Idem, p. 198).
Ao ser estabelecida pelos apóstolos, a Igreja possuía uma organização simples, baseada no princípio de que os maiores deveriam ser os principais servos. Cerca do século III a Igreja começou a ter edifícios próprios para o culto e, embora não legalizada, começou a possuir propriedades. A sua organização complicou-se e tomou como modelo, não um exemplo bíblico, mas a estrutura administrativa do Império Romano, o qual era de inspiração pagã. A unidade básica principal na administração tornou-se a Diocese, assim como no Império Romano, a partir da reforma administrativa de Diocleciano. O interessante é que o chefe da Diocese Imperial chamava-se vigário. Cada diocese estava sob a administração de um bispo, que era auxiliado por um presbítero (assuntos espirituais) e por um diácono (assuntos materiais). Várias dioceses formavam uma província eclesiástica, cujo primeiro bispo ou chefe, geralmente o da capital da província, recebia o título de arcebispo. Formaram-se cinco grandes arcebispados: o de Jerusalém, o de Alexandria, o de Roma, o de Antioquia e o de Constantinopla. Com o passar dos tempos, os arcebispos destas cinco capitais e províncias equivalentes, passaram a usar o título de Patriarcas, para distingui-los ainda mais (O Processo Histórico..., pp. 85-86).
Prosseguindo com a mesma fonte histórica, destacamos: O bispo de Roma começou a pleitear e conseguir destaque e autoridade sobre todos os outros bispos. Houve uma luta acirrada entre os patriarcas para determinar qual teria autoridade e hegemonia sobre os demais. Vários fatores contribuíram para que tal posição ficasse com o bispo de Roma. O seu sucesso ao resistir a várias heresias e movimentos , deu-lhe uma alta reputação de ortodoxia, enquanto várias facções contendentes de várias partes freqüentemente apelaram ao bispo de Roma para decidir as suas dissidências. Já no final do segundo século, o bispo de Roma queria fazer valer a sua supremacia. Vítor I (189-199), que orientou às igrejas orientais celebrarem a páscoa nos domingos, não sendo atendido, tratou de excomungar os cristãos desobedientes . Júlio I tentou estabelecer, na metade do século IV, o bispo de Roma como o juiz dos bispos em contenda (Idem, p. 87).
No ano de 380 d. C. o imperador Teodósio proclama o Catolicismo religião oficial do Império Romano, pelo Edito de Tessalônica. Além de transformar o Cristianismo em verdadeira religião do Estado, Teodósio imprimiu-lhe um caráter autoritário. Sua política intervencionista fortaleceu a Igreja, dando-lhe condições de se afirmar como força autônoma. Após o massacre de Tessalônica, que ordenou em resposta a uma sedição (390), Teodósio foi excomungado por S. Ambrósio e viu-se obrigado a curvar diante das exigências do bispo de Roma. Às vésperas da morte de Teodósio, o Estado romano pela primeira vez reconheceu a existência de uma instituição cujo poderio superava o seu (Grandes Personagens, Átila , p. 34).
Com o decreto de Teodósio estabelecendo o Cristianismo como religião oficial, foi proscrito o paganismo. Isto não provocou grandes oposições, uma vez que todos os ritos do paganismo praticamente já estavam sendo observados pela igreja que pretendia ser cristã e que se auto-denominava romana. Todos os ritos similares entre paganismo e Cristianismo, as novas estruturas de dominação e poder sobre os fiéis, o ritualismo pagão nas celebrações cristãs, o enriquecimento, tudo isto já satisfazia ao mais acirrado espírito pagão.
Satanás, enfim, obtivera êxito em seu propósito de conquistar a mulher simbólica, que se fizera adúltera pela idolatria e demais práticas do paganismo romano. Agora, verdadeiramente, era apropriada a sua nova denominação de Igreja Católica Apostólica Romana.
Com a proscrição do paganismo, estava dado o primeiro passo para o estabelecimento do mistério da injustiça, referido por Paulo (II Tessalonicenses 2:7). Segundo as palavras do apóstolo, somente há um que resiste até que do meio seja tirado . Ele se referia ao poder religioso representado pelo paganismo oficial, que era o maior obstáculo ao estabelecimento de seu poder e autoridade.
A este respeito, a História se manifesta: O Império Romano unificado facilitava a expansão da nova fé, embora o paganismo, inclusive com o culto ao imperador, constituísse forte obstáculo (Grandes Personagens, Agostinho , p. 156). Ainda sobre o mesmo assunto: Caracterizada por seu intransigente paganismo e pela especulação filosófica, a Academia mantinha-se então como um ponto de resistência à crescente ascensão do Cristianismo (papado) (Idem, p. 39).
Agora, unicamente os povos arianos constituíam obstáculo ao completo domínio do bispo de Roma e de sua estrutura de poder já existente e madura para o seu propósito.
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A IGREJA CATÓLICA A MERETRIZ DE APOCALIPSE 17
A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA CRISTÃ
Três anos e meio após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus, com o apedrejamento de Estevão, no ano 34 d. C., abateu-se uma terrível perseguição sobre os apóstolos e os primeiros cristãos, em Jerusalém. Por esta razão, todos foram dispersos pelas terras da Judéia e Samaria (Atos 8:1) e o Evangelho começou a ser pregado em outros lugares. O Espírito Santo era Quem conduzia e inspirava os seguidores de Cristo na sublime e sobre-humana tarefa de levar a mensagem de salvação ao mundo.
A conversão, no caminho de Damasco, daquele que era o maior perseguidor dos discípulos de Cristo Saulo e que teve o seu nome mudado para Paulo, ficando conhecido como o Apóstolo dos Gentios veio trazer um inestimável reforço na pregação do Evangelho Eterno. Milhares de pessoas aceitavam a fé no Crucificado.
A mensagem central era a salvação eterna, a ser consumada por ocasião da segunda vinda de Jesus, conforme a Sua promessa feita poucos anos antes: Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se Eu for, e vos preparar lugar virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também (S. João 14:1-3).
A esperança dos seguidores de Cristo era a Sua volta ao mundo, o que, segundo criam, deveria acontecer já em seus dias. Mas não deveria ser assim, conforme Paulo explicou em sua segunda carta aos Tessalonicenses. Muitas coisas deveriam acontecer antes da vinda do Senhor. O Evangelho Eterno seria pervertido e as suas verdades jogadas por terra. Enfim, muitos séculos separavam o seu tempo do retorno do Senhor a este mundo.
Esta mensagem foi-lhes enviada para que não desanimassem, visto que muitos dos irmãos morriam sem testemunhar o cumprimento da promessa e a realização de suas mais acalentadas esperanças.
Paulo escreveu: Ora, irmãos, rogamos-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com Ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição; o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora, de sorte que se assentará como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera: somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da Sua boca, e aniquilará pelo esplendor da Sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade (II Tessalonicenses 2:1-12).
Esta mensagem de Paulo esclarece aos seus contemporâneos o equívoco de sua esperança na vinda imediata do Senhor, transferindo esta mesma esperança para um futuro de onde seriam resgatados da sepultura e da morte pela ressurreição, no dia da Sua vinda (1Coríntios 15:23). O apóstolo identifica, sem sombra de dúvidas, o grande poder apóstata que estava para se manifestar, e que seria estabelecido quando fosse removido o obstáculo que impedia a sua ascensão, o que iremos considerar.
Este poder, conforme atestam comentaristas e teólogos católicos, não representa uma única pessoa, mas uma inumerável série de pessoas que, ininterruptamente, ao longo dos séculos, vêm sucessivamente afrontando os Céus. Eis o comentário do PONTIFÍCIO INSTITUTO BÍBLICO DE ROMA, através da Bíblia Sagrada, Edições Paulinas, 1969, ao analisar o texto antes referido: 3.5 O tempo da parousia (segundo advento de Cristo) não é iminente, pois antes devem suceder os sinais precursores, de que Paulo já falara em sua instrução oral. As suas palavras deviam ser claras para os seus destinatários, recordando-se elas de tudo o que fôra ensinado; para nós, ao contrário, são assaz obscuras e quase indecifráveis .
Ora, para estes comentaristas podem ser indecifráveis e obscuras as palavras de Paulo. Para os estudiosos das Sagradas Escrituras e das profecias de Deus, entretanto, estas palavras revestem-se de uma clareza meridiana. Eis a continuação do comentário citado: Antes da segunda vinda haverá uma grande defecção religiosa (conforme Mateus 24:11-13); manifestar- se-á o homem da impiedade, o anticristo, voltado à perdição e causa de perdição para muitos, contrário à lei de Deus e ao próprio Deus e com pretensões de assentar-se no templo de Deus, isto é, ser adorado como Deus. Pela descrição que dele faz o apóstolo, o Anticristo parece ser um indivíduo determinado; para outros seria uma coletividade, uma série ininterrupta, de emissários do demônio, que desde os inícios do Cristianismo o combatem e o combaterão encarniçadamente (p. 1.422, destaques acrescentados).
O comentário está absolutamente certo, neste aspecto, porque quando um papa é eleito ele é investido num cargo vitalício que somente deixa quando morre. Ao ser substituído, seu sucessor dá seqüência à série de pontífices que somente terá termo na vinda de Jesus, quando será destruído, pelo assopro da Sua boca, conforme o texto profético da Palavra de Deus. Continuando: 7-8 A rebelião contra Deus e a luta contra a religião, inspirada pelo espírito das trevas já se iniciou e se vai alargando, mas encontra um impedimento no obstáculo; quando este for retirado, então manifestar-se-á o ímpio. O Senhor Jesus o destruirá com o sopro da Sua boca (Idem, p. 1.423).
Verdadeiramente, este poder apóstata e anticristão lutou encarniçadamente contra o Cristianismo. Usando o seu nome, procurou e quase conseguiu destruir os límpidos princípios do Evangelho Eterno ensinados pelos patriarcas e profetas hebreus, por Jesus Cristo e pelos Seus apóstolos. Somente uma minoria obstinada e fiel, perseguida e martirizada, manteve através dos séculos acesa a chama da verdade de Deus. Estes, perseguidos como hereges, são chamados por Deus através de Sua Palavra de Santos do Altíssimo .
Segundo a História, Em Antioquia foram cunhados dois nomes: o de cristão e o de católico, este último inventado por um escritor local do século II, o mártir Inácio (Grandes Personagens da História Universal, Paulo , Editora Abril, p. 130). As próprias Escrituras confirmam: Em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (Atos 11:26).
A palavra católico tem a conotação de universal e, figuradamente, de algo correto , perfeito . Ao ser cunhada pela primeira vez referindo-se aos seguidores de Cristo, podia adequar- se perfeitamente aos puros princípios do Cristianismo praticados pelos primeiros cristãos. Era perfeitamente adequado o nome de IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA CRISTÃ, pois identificava uma igreja universal, cujo fundamento era Cristo, de Quem levava o nome, e confiada aos apóstolos, por comissão do próprio Senhor Jesus.
O Evangelho Eterno era pregado com grande poder e os seus frutos eram abundantes. Mas, aos poucos, a pureza apostólica foi dando lugar a um afrouxamento e afastamento dos límpidos ensinamentos de Jesus. Havia passado o primeiro período da igreja Cristã, representado no Apocalipse pela carta à Igreja de Éfeso (Apocalipse 2:7). A partir do imperador Nero a Igreja e seus seguidores foram vítimas de terríveis perseguições e milhares de fiéis testemunhas de Jesus tiveram o seu sangue derramado e pagaram com a própria vida pelo simples fato de ser cristãos.
Segundo o registro histórico, todas as instituições romanas (a justiça, o exército, o senado), a moral, os usos e os costumes estavam impregnados de paganismo. Os cristãos não queimavam incenso ao imperador e se opunham ao modo de vida da maioria, além de se reunirem em secreto, o que era proibido. Por isto, e muito mais, iniciaram-se as perseguições, já no ano 64 d. C., sob o governo de Nero. Outros imperadores, como Domiciano, Trajano, Marco Aurélio, Septímio Severo, Aureliano etc., também perseguiram os cristãos, terminando com Diocleciano, o último imperador romano a empreender feroz perseguição (Processo Histórico..., p. 81).
O sangue dos mártires, no entanto, era como semente fecunda. Por mais que Satanás oprimisse os cristãos, através das perseguições desencadeadas pelos imperadores romanos, mais o seu número aumentava. Foram dez as perseguições contra a Igreja. A mais terrível, e a última, mencionada especificamente na profecia (Apocalipse 2:10), teve a duração de dez anos, através do imperador Diocleciano.
Então, Satanás, conhecendo que a sua estratégia de perseguir não produzia os resultados que desejava, resolveu mudar de tática. A mulher, que representava na profecia a Igreja e esposa de Jesus Cristo, manteve-se fiel debaixo das mais ferozes perseguições, enfrentando os mais cruéis sofrimentos. Sendo impossível dobrá-la pela força, resolveu Satanás tentar conquistá-la pela sedução.Continua....Na Proxima Postagem.....
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A IGREJA CATÓLICA A MERETRIZ DE APOCALIPSE 17
quinta-feira, 22 de julho de 2010
IGREJA CATÓLICA:A MERETRIZ DE APOCALIPSE 17
Mulher Escarlate: símbolo da Igreja Católica descrito em Apocalipse 17A Bíblia descreve a Igreja como sendo uma mulher que deve obedecer o seu marido: Cristo. Porém, a Bíblia descreve 2 mulheres: Uma virtuosa descrita em Apocalipse 12 que simboliza a igreja verdadeira ao longo dos séculos e uma mulher meretriz, prostituta que é símbolo da Igreja Católica Romana
A Bíblia afirma que ela abandonou a Cristo e manteve relações sexuais com os reis da Terra [envolvimento
com política). continua.....na proxima postagem.
A Bíblia afirma que ela abandonou a Cristo e manteve relações sexuais com os reis da Terra [envolvimento
com política). continua.....na proxima postagem.
A Igreja Passará Pela Grande Tribulação?
O embate teórico sobre as teorias pós e pré-tribulacionistas, posições escatológicas que ocupam-se em discutir sobre a relação Grande Tribulação e o Arrebatamento da Igreja, “não descansa em paz”, mas continua vivo, exatamente no estado que deve estar mesmo. Eu não penso que discutir tal temática seja discutir o “sexo dos anjos” porque o Texto Sagrado nos dá pistas claras quanto como será a relação entre os dois eventos já mencionados. O Novo Testamento, a meu ver, é pós-tribulacionsta e essa é a linha teológica que adoto. Eu escrevi dois artigos sobre esse tema, Arrebatamento Pós-Tribulacionista: Uma Exegese de 2 Tessalonicenses 2:1-3 e 2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra no Sapato (?), exatamente com o intuito de expor minhas convicções e de demonstrar, em pequena escala, a debilidade da teoria pré-tribulacionista. Agora, com esse artigo, quero, respeitosamente, dar uma reposta a um irmão e colega de ministério que ao escrever o artigo A Igreja passará pela Grande Tribulação? disse ser essa a [pré-tribulacionista] “escola de interpretação que honra as Escrituras”. Pra ser sincero, foi essa vaidade teológica que me motivou a refutá-lo nesse instante. Buscarei fazer isso demonstrando o quanto é superficial e sofismável a teorização do meu irmão.
No segundo parágrafo de seu texto o autor evoca uma suposta autoridade argumentativa quando “aconselha” os seus leitores a não irem além do que está escrito (1 Co 4:6). É necessário dizer que é exatamente isso o que a escola pré-tribulacionista não faz. Por exemplo, quando os aderentes dessa escola desconsideram ou negligenciam 2 Tessalonicenses 2:1-3 em seu contexto eles vão além do que está escrito em sua teorização e fazem pior, voltam as costas para o princípio da perspicuidade das Escrituras.
A referência de 2 Tessalonicenses 2:1-3 é [um]a chave para a ação hermenêutica do explícito interpretando o implícito. Portanto, não se pode argumentar criteriosa e responsavelmente sobre se o Arrebatamento será pré ou pós-tribulacionista. Tenho notado com frequência como os intérpretes pré-tribulacionistas se esquivam em incluir e articular 2 Tessalonicenses 2:1-3 junto à sua arranjada e impositiva teoria.
No terceiro parágrafo o autor sustenta que “não há dúvidas de que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação”. Para fundamentar essa sua assertiva ele destaca 1 Tessalonicenses 1:10 que diz: “e esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. Essa frase em destaque é a que parece fundamentar um arrebatamento pré-tribulacional. Observe que eu disse parace. Na verdade, só usei tal verbo por causa do que passa na cabeça dos pré-tribulacionistas. A rigor, o texto fala do escape de um tipo de ira sem dizer como será esse escape. Se o próprio texto não diz que ação divina produzirá esse livramento qual posição de autoridade ocupa o autor para afirmar que estamos diante de uma base escriturística que depõe favoravelmente a um arrebatamento pré-tribulacional?
O que precisa ser observado aqui com muita seriedade é o saber sobre qual ira está falando o apóstolo Paulo. É sabido que a Grande Tribulação é chamada de ira em Apocalipse 6:16-17. Mas, nem sempre o uso de tal vocábulo no Novo Testamento está vinculado à Grande Tribulação. É o que ocorre com 1Ts 1:10. No capítulo 5:9 Paulo fala novamente do livramento de uma ira, e, nesse caso, ele deixa claro que sua intenção é contrastar a ira da vida eterna: “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo”. Frequentemente, nos escritos paulinos, a vida eterna é contrastada com a ira(1Ts 2:16; Rm 2:5, 5:9), ou seja, é mais natural e mais saudável, hermenêuticamente falando, compreender que a ira vindoura é a condenação eterna.
Sobre Apocalipse 3:10 e sua expressão “te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” o autor faz um uso da mesma de maneira incorreta e sem aprofundamento, a meu ver.
O contexto histórico fala de uma Igreja que recebe a promessa de um livramento mas que experimenta as raivosas perseguições e agitações sociais do tempo do Império. Ora, como pode ser isso? A promessa de livramento tem que implicar em remoção da situação? Penso que não. Pode-se livrar em meio a. Basta nos lembrarmos das 10 Pragas do Egito e o que não acontecia na terra de Gósen.
Esse texto apocalíptico de maneira alguma decreta um livramento por rapto. Fala de “guardar”, mas isso pode se dar de várias maneiras. Logo, chega a ser perigosa a defesa pré-tribulacionista de um Arrebatamento antes da Grande Tribulação com base em uma promessa objetiva sim, mas nada detalhista quanto à maneira como isso se dará.
No sétimo parágrafo de seu texto o autor diz que os 24 anciãos representam a totalidade da Igreja e que esta, por ser vista no céu antes do primeiro selo ser desatado (Ap 6), não estará na Grande Tribulação. Será?
Primeiramente, precisamos entender quem são esses 24 anciãos. Seriam eles uma representação total dos crentes no céu? Eu tenho dúvidas. Intérpretes como Russel P. Shedd sugerem que tais anciãos podem ser anjos que participam no governo do universo (Sl 89:7,Is 24:23; Ex 24:11). Russel N. Champlin sugere que os mesmos podem ser anjos que representam os 12 patriarcas de Israel e os 12 apóstolos de Cristo. O Comentário Bíblico Vida Nova diz “visto que em 5:8 os anciãos apresentam as orações do povo de Deus e em 4:6-11 são associações aos quatro seres viventes, eles evidentemente devem ser entendidos como seres angelicais exaltados (ênfase minha), adorando e servindo o Criador” (2009, p. 2144). Eu sou simpatizante dessa abordagem que vê os 24 anciãos como anjos e não como vê os pré-tribulacionistas. Vou dar duas razões para isso:
1°) Em 5:11 está escrito: “Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares”.
Observe que os anciãos junto com os demais seres redundam em um número incalculável de entidades. Em Deuteronômio 7:10 temos a mesma indicação de um número formidável de seres celestias que se assemelha a usada por João. Lá diz: “… milhares de milhares o serviam, e miríade de miríades estavam diante dele…” É muito mais provável que os 24 anciãos sejam uma ordem de seres angelicais que se ajunta a outras ordens para dizer “Digno é o Cordeiro…” (Ap 5:12).
2°) No verso 8 desse mesmo capítulo, encontramos os 24 anciãos, juntamente com os 4 seres viventes, segurando taças repletas das orações dos santos. Aqui entramos em um ponto por demais controverso. É inadmissível, pelo menos é assim que pensa a maioria esmagadora dos evangélicos, que seres humanos atuem no céu como mediadores de pessoas daqui da terra. O fato dos 24 anciãosestarem com “taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” aponta para uma mediação em favor desses últimos. Como o pré-tribulacionismo resolve essa questão? Se os 24 anciãos tratam da Igreja no céu, como pode ela ser mediadora em favor dos que estão na terra? Esse é um papel da Igreja arrebatada?
Por outro lado, a pergunta pode ser feita a mim mesmo quanto ser ou não esse um papel angelical visto que sou favorável à compreensão de serem os 24 anciãos uma categoria angelical. Respondo a essa indagação silenciando-me, pois para mim estou diante de um mistério. Hebreus 1:14 e Apocalipse 8:3 poderiam dizer alguma coisa? Não sei.
O fato é que a articulação de textos (Ap 6 – 4 – 5) não prova nada do que pretende o autor do texto que hora contesto. Ele trata como líquida e certa uma questão que quando observada em seu contexto mediato parece dizer exatamente o contrário do que ele diz.
Um outro pecado interpretativo podemos encontrar no oitavo parágrafo.
Nele, o autor faz distinção entre os santos perseguidos na Grande Tribulação e mortos pelo anticristo e a Igreja. Quem são esses santos perseguidos (Ap 13:7, 15)? Em uma conta superficial que fiz cheguei ao número de 50 referências neotestamentárias onde os crentes e a Igreja são denominados de santos. Há muito mais, pois minha contagem não foi exaustiva. Por que razão em Apocalipse pós-capítulo 4 os designados santos não são a Igreja? Só porque até certo ponto no Apocalipse não aparece mais a palavra Igreja? Só porque assim fica mais fácil remover a Igreja da Grande Tribulação? Isso é primar por uma boa hermenêutica? Isso seria honrar as Escrituras?
Uma ponto que parece estar esquecido quando se diz que aqueles mártires santos não são os santos-Igreja é que, historicamente, os santos dos quais fala João eram os santos-Igreja de seu tempo que penaram debaixo da mão de ferro de cruéis imperadores romanos como Trajano. Profeticamente, estamos diante do mesmo “tipo” de santos, pois não há nada que subsidie de maneira irretorquível o contrário. Dizer que esses santos não são a Igreja não Arrebatada não passa de uma imposição acadêmica sobre o Texto.
Tudo o que é dito nos parágrafos 9, 10 e 11 do artigo que hora analiso de alguma maneira já foi rebatido anteriormente.
Mas, chegando no parágrafo seguinte, encontramos referência à 2 epístola aos Tessalonicenses e, mais uma vez, temos um total descaso para com a passagem de 2:1-3 [leia2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra no Sapato (?)]. Ele faz uma citação dos versículos 6-8 e, de maneira subjetiva, afirma, assim como fez com os textos anteriores, que ela é uma atestação de que a Igreja não estará no período da Grande Tribulação. O fato é que, no contexto imediato, 2 Tessalonicenses 2 diz exatamente o oposto.
Sobre “o que o detém [detém o anticristo]” acredito que essa seja uma referência ao Espírito Santo como um restringidor. A maneira como Ele franqueará a passagem para o anticristo não é revelada no texto. Apenas por dedução pode-se dizer que isso se dará pelo Arrebatamento da Igreja com a qual Ele “sairá” da terra. Mas escatologia não pode ser pensada por dedução como faz constantemente os pré-tribulacionistas. Ela já é complexa em muitos pontos e ainda alguns intérpretes se aventuram pelo campo da “advinhação”.
Uma proposta alternativa perfeitamente cabível para se tentar pensar como se dará essa abertura é dizendo que sem “sair” da terra junto com a Igreja o Espírito Santo deixará de ser um restringidor para que o anticristo inicie sua ação contra os santos. Uma porta trancada que impede o ladrão de entrar em uma casa não precisa ser removida das dobradiças para que isso ocorra, basta que o proprietário da casa, caso queira, a destranque.
Concluindo, o que mais encontramos no texto que diz “honrar as Escrituras” são deduções. Elementos estranhos aos Textos são impostos a eles, a meu ver. Uma confusa conexão de textos evidencia-se ao longo do artigo preterido por mim. Pela perspicuidade das Escrituras e pela analogia da fé é muito mais fácil se chegar à solidez da posição pós-tribulacionista do que chegar a insensatez da posição pré-tribulacionista.
Quantos podem glorificar a Deus por isso?continua.....na proxima postagem.
No segundo parágrafo de seu texto o autor evoca uma suposta autoridade argumentativa quando “aconselha” os seus leitores a não irem além do que está escrito (1 Co 4:6). É necessário dizer que é exatamente isso o que a escola pré-tribulacionista não faz. Por exemplo, quando os aderentes dessa escola desconsideram ou negligenciam 2 Tessalonicenses 2:1-3 em seu contexto eles vão além do que está escrito em sua teorização e fazem pior, voltam as costas para o princípio da perspicuidade das Escrituras.
A referência de 2 Tessalonicenses 2:1-3 é [um]a chave para a ação hermenêutica do explícito interpretando o implícito. Portanto, não se pode argumentar criteriosa e responsavelmente sobre se o Arrebatamento será pré ou pós-tribulacionista. Tenho notado com frequência como os intérpretes pré-tribulacionistas se esquivam em incluir e articular 2 Tessalonicenses 2:1-3 junto à sua arranjada e impositiva teoria.
No terceiro parágrafo o autor sustenta que “não há dúvidas de que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação”. Para fundamentar essa sua assertiva ele destaca 1 Tessalonicenses 1:10 que diz: “e esperardes dos céus a seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. Essa frase em destaque é a que parece fundamentar um arrebatamento pré-tribulacional. Observe que eu disse parace. Na verdade, só usei tal verbo por causa do que passa na cabeça dos pré-tribulacionistas. A rigor, o texto fala do escape de um tipo de ira sem dizer como será esse escape. Se o próprio texto não diz que ação divina produzirá esse livramento qual posição de autoridade ocupa o autor para afirmar que estamos diante de uma base escriturística que depõe favoravelmente a um arrebatamento pré-tribulacional?
O que precisa ser observado aqui com muita seriedade é o saber sobre qual ira está falando o apóstolo Paulo. É sabido que a Grande Tribulação é chamada de ira em Apocalipse 6:16-17. Mas, nem sempre o uso de tal vocábulo no Novo Testamento está vinculado à Grande Tribulação. É o que ocorre com 1Ts 1:10. No capítulo 5:9 Paulo fala novamente do livramento de uma ira, e, nesse caso, ele deixa claro que sua intenção é contrastar a ira da vida eterna: “porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo”. Frequentemente, nos escritos paulinos, a vida eterna é contrastada com a ira(1Ts 2:16; Rm 2:5, 5:9), ou seja, é mais natural e mais saudável, hermenêuticamente falando, compreender que a ira vindoura é a condenação eterna.
Sobre Apocalipse 3:10 e sua expressão “te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro” o autor faz um uso da mesma de maneira incorreta e sem aprofundamento, a meu ver.
O contexto histórico fala de uma Igreja que recebe a promessa de um livramento mas que experimenta as raivosas perseguições e agitações sociais do tempo do Império. Ora, como pode ser isso? A promessa de livramento tem que implicar em remoção da situação? Penso que não. Pode-se livrar em meio a. Basta nos lembrarmos das 10 Pragas do Egito e o que não acontecia na terra de Gósen.
Esse texto apocalíptico de maneira alguma decreta um livramento por rapto. Fala de “guardar”, mas isso pode se dar de várias maneiras. Logo, chega a ser perigosa a defesa pré-tribulacionista de um Arrebatamento antes da Grande Tribulação com base em uma promessa objetiva sim, mas nada detalhista quanto à maneira como isso se dará.
No sétimo parágrafo de seu texto o autor diz que os 24 anciãos representam a totalidade da Igreja e que esta, por ser vista no céu antes do primeiro selo ser desatado (Ap 6), não estará na Grande Tribulação. Será?
Primeiramente, precisamos entender quem são esses 24 anciãos. Seriam eles uma representação total dos crentes no céu? Eu tenho dúvidas. Intérpretes como Russel P. Shedd sugerem que tais anciãos podem ser anjos que participam no governo do universo (Sl 89:7,Is 24:23; Ex 24:11). Russel N. Champlin sugere que os mesmos podem ser anjos que representam os 12 patriarcas de Israel e os 12 apóstolos de Cristo. O Comentário Bíblico Vida Nova diz “visto que em 5:8 os anciãos apresentam as orações do povo de Deus e em 4:6-11 são associações aos quatro seres viventes, eles evidentemente devem ser entendidos como seres angelicais exaltados (ênfase minha), adorando e servindo o Criador” (2009, p. 2144). Eu sou simpatizante dessa abordagem que vê os 24 anciãos como anjos e não como vê os pré-tribulacionistas. Vou dar duas razões para isso:
1°) Em 5:11 está escrito: “Vi, e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares”.
Observe que os anciãos junto com os demais seres redundam em um número incalculável de entidades. Em Deuteronômio 7:10 temos a mesma indicação de um número formidável de seres celestias que se assemelha a usada por João. Lá diz: “… milhares de milhares o serviam, e miríade de miríades estavam diante dele…” É muito mais provável que os 24 anciãos sejam uma ordem de seres angelicais que se ajunta a outras ordens para dizer “Digno é o Cordeiro…” (Ap 5:12).
2°) No verso 8 desse mesmo capítulo, encontramos os 24 anciãos, juntamente com os 4 seres viventes, segurando taças repletas das orações dos santos. Aqui entramos em um ponto por demais controverso. É inadmissível, pelo menos é assim que pensa a maioria esmagadora dos evangélicos, que seres humanos atuem no céu como mediadores de pessoas daqui da terra. O fato dos 24 anciãosestarem com “taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos” aponta para uma mediação em favor desses últimos. Como o pré-tribulacionismo resolve essa questão? Se os 24 anciãos tratam da Igreja no céu, como pode ela ser mediadora em favor dos que estão na terra? Esse é um papel da Igreja arrebatada?
Por outro lado, a pergunta pode ser feita a mim mesmo quanto ser ou não esse um papel angelical visto que sou favorável à compreensão de serem os 24 anciãos uma categoria angelical. Respondo a essa indagação silenciando-me, pois para mim estou diante de um mistério. Hebreus 1:14 e Apocalipse 8:3 poderiam dizer alguma coisa? Não sei.
O fato é que a articulação de textos (Ap 6 – 4 – 5) não prova nada do que pretende o autor do texto que hora contesto. Ele trata como líquida e certa uma questão que quando observada em seu contexto mediato parece dizer exatamente o contrário do que ele diz.
Um outro pecado interpretativo podemos encontrar no oitavo parágrafo.
Nele, o autor faz distinção entre os santos perseguidos na Grande Tribulação e mortos pelo anticristo e a Igreja. Quem são esses santos perseguidos (Ap 13:7, 15)? Em uma conta superficial que fiz cheguei ao número de 50 referências neotestamentárias onde os crentes e a Igreja são denominados de santos. Há muito mais, pois minha contagem não foi exaustiva. Por que razão em Apocalipse pós-capítulo 4 os designados santos não são a Igreja? Só porque até certo ponto no Apocalipse não aparece mais a palavra Igreja? Só porque assim fica mais fácil remover a Igreja da Grande Tribulação? Isso é primar por uma boa hermenêutica? Isso seria honrar as Escrituras?
Uma ponto que parece estar esquecido quando se diz que aqueles mártires santos não são os santos-Igreja é que, historicamente, os santos dos quais fala João eram os santos-Igreja de seu tempo que penaram debaixo da mão de ferro de cruéis imperadores romanos como Trajano. Profeticamente, estamos diante do mesmo “tipo” de santos, pois não há nada que subsidie de maneira irretorquível o contrário. Dizer que esses santos não são a Igreja não Arrebatada não passa de uma imposição acadêmica sobre o Texto.
Tudo o que é dito nos parágrafos 9, 10 e 11 do artigo que hora analiso de alguma maneira já foi rebatido anteriormente.
Mas, chegando no parágrafo seguinte, encontramos referência à 2 epístola aos Tessalonicenses e, mais uma vez, temos um total descaso para com a passagem de 2:1-3 [leia2 Tessalonicenses 2:1-3: Uma Pedra no Sapato (?)]. Ele faz uma citação dos versículos 6-8 e, de maneira subjetiva, afirma, assim como fez com os textos anteriores, que ela é uma atestação de que a Igreja não estará no período da Grande Tribulação. O fato é que, no contexto imediato, 2 Tessalonicenses 2 diz exatamente o oposto.
Sobre “o que o detém [detém o anticristo]” acredito que essa seja uma referência ao Espírito Santo como um restringidor. A maneira como Ele franqueará a passagem para o anticristo não é revelada no texto. Apenas por dedução pode-se dizer que isso se dará pelo Arrebatamento da Igreja com a qual Ele “sairá” da terra. Mas escatologia não pode ser pensada por dedução como faz constantemente os pré-tribulacionistas. Ela já é complexa em muitos pontos e ainda alguns intérpretes se aventuram pelo campo da “advinhação”.
Uma proposta alternativa perfeitamente cabível para se tentar pensar como se dará essa abertura é dizendo que sem “sair” da terra junto com a Igreja o Espírito Santo deixará de ser um restringidor para que o anticristo inicie sua ação contra os santos. Uma porta trancada que impede o ladrão de entrar em uma casa não precisa ser removida das dobradiças para que isso ocorra, basta que o proprietário da casa, caso queira, a destranque.
Concluindo, o que mais encontramos no texto que diz “honrar as Escrituras” são deduções. Elementos estranhos aos Textos são impostos a eles, a meu ver. Uma confusa conexão de textos evidencia-se ao longo do artigo preterido por mim. Pela perspicuidade das Escrituras e pela analogia da fé é muito mais fácil se chegar à solidez da posição pós-tribulacionista do que chegar a insensatez da posição pré-tribulacionista.
Quantos podem glorificar a Deus por isso?continua.....na proxima postagem.
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A GRANDE TRIBULAÇAO(ESTUDO)
"A VERDADE SOBRE:A GRANDE TRIBULAÇÃO"
Quase todo mundo já passou por tempos turbulentos e traumáticos, durante os quais experimentou muita incerteza ou talvez até grande dor e tristeza. Estes tempos geralmente são períodos de crise individual, familiar ou mesmo nacional, em que todo recurso pessoal, físico e emocional é utilizado para superar os problemas. Angústia, tristeza, perseguição, tragédia, catástrofe, fome, guerra e incertezas são dinâmicas muito reais no dia-a-dia e nas notícias. Mas, segundo a Bíblia, haverá um tempo futuro de angústia ainda maior conhecido como "Tribulação". Essa era virá depois do Arrebatamento da Igreja e será o pior período de sofrimento que o mundo já experimentou. Ela será o maior "choque do futuro".
Os especuladores econômicos de Wall Street geralmente são divididos em otimistas e pessimistas (chamados de "touros" e "ursos"), conforme sua "interpretação" dos indicadores e das tendências econômicas. Da mesma forma, intérpretes da Bíblia podem ler suas passagens proféticas e entender grande parte do plano de Deus para o futuro. A diferença é que, através do estudo da profecia com cuidado e oração, a maior parte da especulação pode ser eliminada. Ao contrário dos mercados futuros, o plano de Deus é claro e certo. Acreditar no Arrebatamento implica que os crentes devem ser pessimistas e apáticos? Evidentemente que não! Devemos ser realistas e vigilantes. Somos realistas com relação ao futuro e esperamos a vinda do Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja. Mas também reconhecemos que depois do Arrebatamento haverá um tempo de intensa Tribulação mundial.
A Bíblia fala mais sobre esses sete anos do que sobre qualquer outro período de tempo profético. Durante esses sete anos, o Anticristo surgirá, haverá perseguição aos novos crentes e ao povo judeu, e a grande batalha de Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo acontecerão.
O Novo Testamento nos ensina que a atual era da Igreja também incluirá provações e tribulações. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33). O apóstolo Paulo advertiu: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3.12). Mas a perseguição do mundo contra a Igreja nesta era não é a ira de Deus. A tribulação futura será um tempo de castigo de Deus sobre o mundo que rejeitou a Cristo – um tempo do qual a Igreja será livrada como o nosso Senhor prometeu (Apocalipse 3.10; 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9).
Os crentes podem viver diariamente com a certeza de que a história humana terminará com Jesus Cristo como o Vencedor. O futuro é certo. Mas Jesus disse aos Seus discípulos que antes da vitória final "haverá Grande Tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24.21). Na sua intensidade e agonia, essa época será infeliz e indesejável. Mas foi previsto que ela vai acontecer e está descrito como ela será. A Bíblia diz que ela será trágica, mas real. [...]
Qual a relação entre "o tempo da ira de Deus" e a Tribulação?
Já que a Bíblia usa muitos termos para descrever uma variedade de atividades associadas ao julgamento de Deus durante a Tribulação, e já que "Tribulação" e "ira de Deus" às vezes são usadas para referir-se ao mesmo período de tempo (i.e., a Tribulação de sete anos), conclui-se que o tempo da ira de Deus acontece durante a Tribulação.
A base bíblica para essa conclusão pode ser oferecida da seguinte maneira: Deuteronômio 4.30 descreve esse período do fim dos tempos como tempo de tribulação. Sofonias 1.15 chama o mesmo dia "de alvoroço e desolação" (i.e., tribulação) e de "dia da ira". Os autores do Novo Testamento tomam esse termo do Antigo Testamento e usam-no como característica geral do que denominamos de período de sete anos da Tribulação, já que é um tempo em que a ira acumulada de Deus é liberada sobre a história humana e traz retribuição a um mundo que rejeitou a Cristo, mundo que será motivado por Satanás a perseguir crentes e judeus (Romanos 2.5; 5.9; Colossenses 3.6; Apocalipse 14.10, 19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).
Por exemplo, Romanos 2.5 diz: "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus".
Portanto, vemos que a Bíblia diz que o que acontece com a humanidade na Tribulação será motivado pela ira de Deus, que está se acumulando durante a atual era da graça. [...]
Qual a relação entre "o tempo de angústia para Jacó" e a Tribulação?
A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela".
Nessa passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de "Jacó". Esse tempo é a Tribulação futura, ou um evento passado? É melhor interpretar esse tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel – um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:
A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).[1]
Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]
Por que a Tribulação é Importante?
A Tribulação é importante para os crentes hoje por várias razões. Em primeiro lugar, o estudo da Palavra de Deus é sempre importante, e deve ser feito com cuidado. Independentemente do tipo de passagens estudadas, sejam sobre aliança ou cronologia, poesia, parábola, ou profecia, todas devem ser estudadas e aplicadas diligentemente. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Timóteo 3.16-17). A Tribulação é importante porque é ensinada na Bíblia.
Em segundo lugar, a Tribulação é importante porque, de certa forma, Satanás é desmascarado e vemos suas verdadeiras intenções e motivações. Essa compreensão do seu plano, se aplicada corretamente, pode ajudar o crente hoje na batalha espiritual.
Por exemplo, vemos que durante a Tribulação, Satanás usa a religião como um caminho falso e enganador. Isso é uma advertência para nós hoje.
Em terceiro lugar, a Tribulação é importante para nós porque grande parte do que vemos hoje e vimos no passado é uma preparação para o que virá. Por exemplo, o impulso atual para a globalização não pode surpreender aqueles que estão cientes do que a Bíblia ensina sobre o futuro. Porque nosso Deus Soberano ordenou anteriormente esses eventos, devemos nos confortar com o fato de que Ele está no controle. Esse tempo futuro de intensa maldade é a manifestação máxima da natureza pecaminosa da humanidade conjugada ao plano rebelde de Satanás. Mas ambos serão levados a julgamento por parte de um Deus justo e onipotente.
Conclusão
A história humana está cheia de tragédias e desespero pessoal, nacional e internacional. Em cada século, em cada império e em cada era houve manifestações do pecado original, da queda e da atividade satânica. As passagens da profecia bíblica (e outras passagens da Bíblia) ensinam claramente que o futuro trará um período específico de trauma e de tragédia extremos, durante o qual o terror e a tribulação serão intensos e internacionais. Essa era durará sete anos e, depois da batalha de Armagedom, culminará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino milenar na terra. Nós acreditamos que essa era de Tribulação, cheia de destruição e perseguição, acontecerá depois do Arrebatamento da Igreja. Isto, porém, não isenta os crentes de hoje das suas responsabilidade diárias, do evangelismo, do discipulado e da vida santificada. A tribulação é certa, mas a vitória também é. Com relação à Tribulação, não devemos nos preocupar em como será a vida naqueles dias, mas sim, em como está a nossa vida hoje em dia. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16). (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
Os especuladores econômicos de Wall Street geralmente são divididos em otimistas e pessimistas (chamados de "touros" e "ursos"), conforme sua "interpretação" dos indicadores e das tendências econômicas. Da mesma forma, intérpretes da Bíblia podem ler suas passagens proféticas e entender grande parte do plano de Deus para o futuro. A diferença é que, através do estudo da profecia com cuidado e oração, a maior parte da especulação pode ser eliminada. Ao contrário dos mercados futuros, o plano de Deus é claro e certo. Acreditar no Arrebatamento implica que os crentes devem ser pessimistas e apáticos? Evidentemente que não! Devemos ser realistas e vigilantes. Somos realistas com relação ao futuro e esperamos a vinda do Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja. Mas também reconhecemos que depois do Arrebatamento haverá um tempo de intensa Tribulação mundial.
A Bíblia fala mais sobre esses sete anos do que sobre qualquer outro período de tempo profético. Durante esses sete anos, o Anticristo surgirá, haverá perseguição aos novos crentes e ao povo judeu, e a grande batalha de Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo acontecerão.
O Novo Testamento nos ensina que a atual era da Igreja também incluirá provações e tribulações. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33). O apóstolo Paulo advertiu: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3.12). Mas a perseguição do mundo contra a Igreja nesta era não é a ira de Deus. A tribulação futura será um tempo de castigo de Deus sobre o mundo que rejeitou a Cristo – um tempo do qual a Igreja será livrada como o nosso Senhor prometeu (Apocalipse 3.10; 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9).
Os crentes podem viver diariamente com a certeza de que a história humana terminará com Jesus Cristo como o Vencedor. O futuro é certo. Mas Jesus disse aos Seus discípulos que antes da vitória final "haverá Grande Tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24.21). Na sua intensidade e agonia, essa época será infeliz e indesejável. Mas foi previsto que ela vai acontecer e está descrito como ela será. A Bíblia diz que ela será trágica, mas real. [...]
Qual a relação entre "o tempo da ira de Deus" e a Tribulação?
Já que a Bíblia usa muitos termos para descrever uma variedade de atividades associadas ao julgamento de Deus durante a Tribulação, e já que "Tribulação" e "ira de Deus" às vezes são usadas para referir-se ao mesmo período de tempo (i.e., a Tribulação de sete anos), conclui-se que o tempo da ira de Deus acontece durante a Tribulação.
A base bíblica para essa conclusão pode ser oferecida da seguinte maneira: Deuteronômio 4.30 descreve esse período do fim dos tempos como tempo de tribulação. Sofonias 1.15 chama o mesmo dia "de alvoroço e desolação" (i.e., tribulação) e de "dia da ira". Os autores do Novo Testamento tomam esse termo do Antigo Testamento e usam-no como característica geral do que denominamos de período de sete anos da Tribulação, já que é um tempo em que a ira acumulada de Deus é liberada sobre a história humana e traz retribuição a um mundo que rejeitou a Cristo, mundo que será motivado por Satanás a perseguir crentes e judeus (Romanos 2.5; 5.9; Colossenses 3.6; Apocalipse 14.10, 19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).
Por exemplo, Romanos 2.5 diz: "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus".
Portanto, vemos que a Bíblia diz que o que acontece com a humanidade na Tribulação será motivado pela ira de Deus, que está se acumulando durante a atual era da graça. [...]
Qual a relação entre "o tempo de angústia para Jacó" e a Tribulação?
A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela".
Nessa passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de "Jacó". Esse tempo é a Tribulação futura, ou um evento passado? É melhor interpretar esse tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel – um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:
A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).[1]
Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]
Por que a Tribulação é Importante?
A Tribulação é importante para os crentes hoje por várias razões. Em primeiro lugar, o estudo da Palavra de Deus é sempre importante, e deve ser feito com cuidado. Independentemente do tipo de passagens estudadas, sejam sobre aliança ou cronologia, poesia, parábola, ou profecia, todas devem ser estudadas e aplicadas diligentemente. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Timóteo 3.16-17). A Tribulação é importante porque é ensinada na Bíblia.
Em segundo lugar, a Tribulação é importante porque, de certa forma, Satanás é desmascarado e vemos suas verdadeiras intenções e motivações. Essa compreensão do seu plano, se aplicada corretamente, pode ajudar o crente hoje na batalha espiritual.
Por exemplo, vemos que durante a Tribulação, Satanás usa a religião como um caminho falso e enganador. Isso é uma advertência para nós hoje.
Em terceiro lugar, a Tribulação é importante para nós porque grande parte do que vemos hoje e vimos no passado é uma preparação para o que virá. Por exemplo, o impulso atual para a globalização não pode surpreender aqueles que estão cientes do que a Bíblia ensina sobre o futuro. Porque nosso Deus Soberano ordenou anteriormente esses eventos, devemos nos confortar com o fato de que Ele está no controle. Esse tempo futuro de intensa maldade é a manifestação máxima da natureza pecaminosa da humanidade conjugada ao plano rebelde de Satanás. Mas ambos serão levados a julgamento por parte de um Deus justo e onipotente.
Conclusão
A história humana está cheia de tragédias e desespero pessoal, nacional e internacional. Em cada século, em cada império e em cada era houve manifestações do pecado original, da queda e da atividade satânica. As passagens da profecia bíblica (e outras passagens da Bíblia) ensinam claramente que o futuro trará um período específico de trauma e de tragédia extremos, durante o qual o terror e a tribulação serão intensos e internacionais. Essa era durará sete anos e, depois da batalha de Armagedom, culminará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino milenar na terra. Nós acreditamos que essa era de Tribulação, cheia de destruição e perseguição, acontecerá depois do Arrebatamento da Igreja. Isto, porém, não isenta os crentes de hoje das suas responsabilidade diárias, do evangelismo, do discipulado e da vida santificada. A tribulação é certa, mas a vitória também é. Com relação à Tribulação, não devemos nos preocupar em como será a vida naqueles dias, mas sim, em como está a nossa vida hoje em dia. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16). (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)
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A VERDADE SOBRE A GRANDE TRIBULAÇÃO
Quando vai começar a Grande Tribulação?
O Que a Bíblia Diz?
Quando vai começar a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
Quando vai começar a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".
Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.
A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:
Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).
Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.
A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.
Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.
Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.
Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).
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